O dom da escrita

O dom da escrita é algo intrigante. Muitos indagam como surge a inspiração para a construção de textos contínuos e com abordagem de temas tão diversos.

Realmente é difícil explicar, pois tem momentos em que a mente está repleta de ideias e possibilita assim, com uma certa facilidade, a redação dos textos. Mas em outros instantes há indiscutivelmente um apagão, como se a mente estivesse deserta e fadigada. Nessa última hipótese é complicada a criação da escrita.

O fato é que diante de tantas atribuições, das mais diversas e inimagináveis, o cérebro começa a travar como um HD de um computador. Você procura encontrar uma situação que inspire o surgimento do texto, mas diante desse congestionamento e exaustão, até a sua capacidade de inspiração fica de certa forma comprometida.

Escrever é realmente dom divino, pois textos afloram de inspirações que ocorrem num olhar perspicaz daqueles que diante da sensibilidade enxergam detalhes e algo que o olhar comum jamais tem a capacidade de ver e sentir. Adoro escrever, contudo, conciliar o intenso trabalho judicante com a escrita literária é algo desafiador. Porém, tudo que se faz com amor representa a força de superar obstáculos, demonstrando que essa história de que não se tem tempo mais na vida é algo para aqueles seres acomodados e, que não tem sonhos, ou mesmo, se tem são fracos e não lutam por aquilo que sonham.

Muitas vezes tive que escrever textos, como agora, mas o exíguo tempo e a falta de inspiração geraram dificuldades para a construção da ideia. Neste momento sem um tema específico para me debruçar, então, resolvi escrever sobre esse bloqueio. O importante é que escrever me deixa leve e feliz!

Onaldo Rocha de Queiroga é natural de Pombal, formou-se em Direito em 1987, ocupando diversos cargos na área, em várias cidades paraibanas. Atualmente é juiz da 5ª Vara Cível de João Pessoa e ocupa o cargo de juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba. Ingressou na literatura com o livro Esquinas da Vida e prosseguiu com Baião em Crônicas, Reflexões, Por Amor ao Forró, Crônicas de um Viajante, Meditações, Monólogos do meu Tempo; Efeitos, Homíneos e Naturais.

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