Especialista paraibano destaca número de cibercrimes no Brasil e explica como evitar

Com aumento das vendas do comércio eletrônico, durante a pandemia, as fraudes também cresceram, alertou o vice-presidente da Sucesu na Paraíba

Muitos não sabem, mas o Brasil é o 5º país do mundo com maior número de cibercrimes. O dado requer atenção e cuidados no comportamento on-line dos usuários, principalmente em época de pandemia. O especialista em tecnologia e vice-presidente da Sociedade dos Usuários de Tecnologia da Paraíba (Sucesu-PB), Tarcísio Ferreira Grilo Júnior, alerta sobre os riscos de golpes virtuais à medida que aumentaram as vendas pelo comércio eletrônico, neste período.

Em alguns casos, o fraudador usa até o número do CPF de uma criança para registrar uma conta de celular. Isso abriu espaço para o maior aparecimento da identidade sintética, uma fraude na qual os cibercriminosos geram uma nova identidade utilizando uma combinação de informações verdadeiras e falsas para abrir contas fraudulentas e fazer compras.

Tarcísio explica que os dados para essas fraudes são normalmente roubados dos sistemas das escolas, que armazenam os cadastros dos alunos sem a devida segurança. Ele ainda citou, pelo menos, mais outros dois tipos de fraudes, o phishing e o chargeback, e alertou os lojistas que vendem no comércio eletrônico, que estão sujeitos às fraudes virtuais assim como os clientes.

“É preciso investir em suporte e ferramentas capazes de realizar rastreamentos e identificar os possíveis fraudadores”, explicou. “Antes de digitarem seus dados pessoais, por exemplo, o cliente deve observar se aquele site tem o certificado de segurança instalado (dispondo do ícone de um cadeado, no campo referente ao endereço eletrônico, na parte superior da página); pesquisar a reputação da loja em páginas de reclamação na internet; e entrar nos perfis da empresa, nas redes sociais, para colher informações”, complementou

Fonte: Positiva Comunicação

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