Falta acessibilidade nas obras de requalificação de Cartaxo na Avenida Epitácio Pessoa, denuncia Crea

Crea-PB e entidades assinam Nota conjunta pedindo fiscalização e correções do que foi executado até agora 

Após a entrega da primeira etapa das obras de requalificação da Avenida Epitácio Pessoa, em agosto deste ano, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba e outras entidades identificaram várias situações ao longo da via que podem ferir a segurança, orientação e mobilidade de pessoas, especialmente as com deficiências.

Foram observados pisos táteis interrompidos por postes e paredes, calçadas sem nivelamento apropriado para cadeirantes, faixas de pedestre sem rampas e outros problemas que comprometem a acessibilidade na principal avenida de João Pessoa. Para que a obra, que custará milhões de reais aos cofres públicos, ofereça segurança e mobilidade para toda a população, reparações precisam ser feitas o quanto antes.

Além do Crea-PB, assinaram a Nota Técnica o  Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB/PB,  Fórum Paraibano de Luta da Pessoa com Deficiência Associação Paraibana de Cegos – APACE, Associação Atlética das Pessoas com Deficiência da Paraíba – AAPD/PB, Instituto Soma Brasil e  Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba – CAU/PB.

As entidades requerem que os problemas observados sejam revistos urgentemente, para que as falhas apontadas sejam corrigidas e não se repitam nos trechos a serem inaugurados, como já aconteceram em outras obras. Além da adequação sugerida na Nota Técnica, o conjunto de entidades que assinam esta nota demandam da PJMP:

– Fiscalização efetiva por parta da SEMOB, da SEPLAN e da SEDURB, para garantir que a faixa de circulação de pedestres se mantenha livre de impedimentos e barreiras atitudinais ou fixas;
– Promoção de uma campanha educativa com os proprietários dos lotes e com a população, a fim de orientar quanto ao uso adequado do espaço público;
– Implantação do piso tátil direcional em toda a extensão da obra, assegurando uma rota acessível para as pessoas com deficiência visual, incluindo a implantação do piso de alerta quando necessário;
– Revisão dos pontos de inserção de rampas, garantindo o cruzamento de forma fácil e adotando o trajeto mais curto.

 

FONTE: Grazielle Uchôa/Assessora de Comunicação com foto de Corjesu Paiva (CREA-PB)

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