Tô com 51 e tive uma boa ideia: refletir sobre sentimentos de quem chega no mei da estrada. Pelo menos é o que espero.
Final de ano chegando e a gente tem mania de refletir. Imagine neste ano?
Tava pensando como a gente tem mania de avaliar o outro pela idade. Se tem 18 …Já entrou pra faculdade? Arrumou emprego? 25… ainda tá solteira? 33… num tem filho ainda? 51… tá aposentada? Já é avó?
Uma vez, botei meu carro num estacionamento e fiquei esperando uma amiga. Quando ela chegou, a flanelinha não contou conversa:
– É sua filha, é?
– Não. É minha amiga e colega de trabalho.
– E a senhora ainda trabalha? Mas é avó, né? Tô vendo uns cabelos brancos por ali.
Enquanto ela não me enquadrou na categoria das “pessoas que já tão mais pra lá do que pra cá”, não se aquietou.
Eu nem ligo! Mentira! Ligo sim. A não ser que eu seja igual a mainha que num dá um real de cabimento pra idade. Mesmo assim, na véspera de fazer 70, disse: eita! Só agora a ficha tá caindo. Tem nada não! Vou fazer 70, mas, é mermo que ter 15. Pia mermo o inxirimento!
Apoi! Pra evitar o disse me disse, vamos ao apurado da minha vida, aos 51.
Sou separada e viúva, do mesmo homem; tenho dois filhos, um deles, saindo da adolescência, o que não quer dizer, exatamente, que a adolescência também teja saindo dele; tenho duas profissões: jornalista e humorista, e, ainda assim, consigo a proeza de ser lisa, nas duas.
Alguém me disse que o segredo da felicidade é vê os dois lados de tudo. Apoi, lá vai! Ser separada e viúva, me dão a condição de voltar a ser solteira. Me diga mermo. Numa crise dessa, o que faço com essa informação?
Ser jornalista e humorista, ao mesmo tempo, me dão a possibilidade de fazer o que amo, mas, quem é que vive só de amor? Só uma amiga que caiu na besteira de aceitar a proposta de casamento, mesmo sem ter um tostão furado.
A póbi ainda perguntou: a gente vai viver de que?
Ele: o nosso amor é tão grande que, quando a fome apertar, basta olhar um pro outro que passa.
E assim, casaram. Dias depois, ela disse que tava com muita fome e ele: oxe! Olhe pra mim que passa.
– Acontece que tô com tanta fome que num tô mais nem te vendo, home!
E qual seria o lado bom na relação entre uma mãe rumo a menopausa e o filho, saindo dos coeiros da adolescência, rumo a maior pausa?
É reflexão que vocês querem? Apoi, lá vai!
Com dose de humor inteligente, nos remete a pensar as consequências de chegar aos 51 anos, num país extremamente preconceituoso em que, igualmente abordado no texto, vai ser rotulando conforme a idade e não e não capacidade de cada um(a)
Disse tudo! Muito obg!
Como todos os seus textos, esse tb está brilhante. Sua cara. Até consigo visualizar vc falando. Engraçadíssimo kkkkkkkk
Parabéns
Obg, minha querida. É sempre muito bom causar essa sensação nas pessoas. Despertar pro riso.
O lado bom é que ele tá criando mais juízo p botar na mãe. Ehehhe
Kkkkkk tomara! Tomara! Obg, minha flor!
Você arrebenta na vida.
Uau! Arrasou! Obg por estar tão presente nas minhas produções.
pra mim nao passava dos 40, es bem jovial .Que continue sendo assim alegre, de bem com a vida.
Que coisa boa! Sou feliz e privilegiada pelos amigos e familiares que tenho.
Essa foi profunda.
E trilhar essa caminhada com bom humor e inteligência , é o jeito Romye de ser.?
Eitcha que fiquei fofa agora! Mas, tem que ser. E aproveito pra dizer uma frase da série Annie With E. “A vida vale a pena, desde que haja riso nela!”.
Se cabelo branco significa ser avó, eu, que deixei a tintura de lado, já sou tetravó aos 56 anos, então rsrsrs
E sou avó também. Tô adorando!
Envelhecer assusta um pouco, mas eu encaro muito bem, afinal, melhor do que ir embora quando os cabelos brancos ainda não apareceram, né? Vamos vivendo e aprendendo a melhorar como pessoa. Vale a pena!
E sobre quem tem preconceito, eu nem ligo. Em frente, mulher!!
Amei! Kkkk quem não quer envelhecer tem que morrer cedo ou colocar botox! Parabéns, querida!
Kkkkkk obg Karla. Vc é muito alegre e espirituosa. Isso é show! Continue assim!
Como todos os seus textos, esse tb está brilhante. Sua cara. Até consigo visualizar vc falando. Engraçadíssimo kkkkkkkk
Parabéns
Tá com 51, mas com disposição de 40 né Romye? Idade é relativa, o importante é o estado de espírito ?✌
Com certeza, Carlinha! Como dizia o poeta Cazuza: “Dias sim, dias não, eu vou sobrevivendo sem um arranhão…” ou não. ??
Com certeza! Sou sua fã! Abaixo a ditadura de qualquer natureza!
Menina, nos faz refletir a caixinha em que as pessoas nos colocam e que também nos colocamos. E na verdade, não há idade certa pra nada… Somente a busca pela felicidade, seja curtindo, trabalhando, interagindo ou pensando?
Putz! É isso! Somente isso! Absolutamente isso. Arrasou! ??????
Tás no lucro Romye, eu 54 anos e um filho que a adolescência está impregnada nele, quando comento algo a respeito ele diz “mãe, nós homens, sempre seremos meninos” e assim eles vivem melhor que nós… Mas voltando aos 54, marmima, tô de boa, ninguém nota até eu me esqueço da idade… E depois da pandemia acho bom você e eu fazermos “coisas” adolescentes juntas… Beijo pra todos.
Opa! Vamos sim. Na hora!
Eitxa que é uma boa ideia… Desses 51 tive o privilégio de conviver por alguns poucos anos no ambiente de trabalho, mas era o suficiente para fazer meu dia mais feliz… Eu amo seu humor e jeito de sempre encontrar um boa ideia para superar as adversidades da vida… xero grande. Você mora no meu coração.
Cada resposta dessa é um afago no meu coração e a certeza de que tou fazendo a coisa certa. Faço o que amo e tento passar esse amor pros outros. Que bom ter pessoas que captam esse amor, o que é melhor, ficam felizes com isso! ❤️??
Você é uma mulher, jornalista, humorista, mãe e amiga maravilhosa demais, por isso que te amo tanto e sou fã.
Tão reflexivo que tô a 2 horas pensando no que responder.
Kkkkkkk já respondeu.
Chegar aos 50 deixa a gente reflexiva mesmo. Mas é gratificante olhar para trás e ver quantas batalhas venceu, quantos gigantes derrubou e quantas ( incontáveis) bênçãos de Deus recebeu. O que importa agora é seguir em frente cada vez mais forte. Você é como sua mãe, parece que tem 15 kkkk. Permaneça assim, nos trazendo alegria, apesar de tudo.