O juiz Marcos Willian de Oliveira, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de João Pessoa, determinou nesta quarta-feira, 16, a prisão provisória de Ricardo Pereira, sobrinho do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, executado a tiros na quarta-feira da semana passado no bairro nobre de Manaíra, na Capital.
O sobrinho de Expedito Pereira se apresentou nesta quarta-feira à polícia e foi preso, após fazer exame de corpo de delito.
O juiz expediu mandado de prisão também para mais duas pessoas por suposta participação no crime, Gean Carlos, que trabalhou na campanha de Ricardo Pereira ao cargo de vereador nas eleições de 2020 em Bayeux e Leon, acusado de ser o autor dos disparos, que já se encontra preso desde o último sábado (12)pelo crime de estelionato no Mato Grosso, cujo mandado em aberto em vigor desde 2016.
O Leon. que está na cadeia, confessou ter usado a moto no dia do crime. Ricardo Pereira se apresentou na tarde da última segunda-feira (14) e foi orientado pela defesa a ficar calado. Gean Carlos compareceu, junto com o advogado dele, no início da tarde de ontem e também permaneceu calado ao ser questionado pelo delegado responsável pelo caso, Victor Melo.
A Polícia Civil vai conceder às 11h30 desta quinta-feira (17) uma entrevista coletiva para prestar informações sobre as investigações do homicídio do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira .
A entrevista será realizada no auditório da Central de Polícia Civil, no bairro do Geisel , em João Pessoa. Estarão presentes ao encontro os delegados Vitor Melo e Emília Ferraz, que coordenam as investigações, e Luciano Soares, superintendente da Policia Civil da região metropolitana de João Pessoa.
O médico Expedito Pereira, ex-deputado estadual e ex-prefeito por duas vezes da cidade de Bayeux,na região metropolitana, foi executado a tiros, em plena luz do dia, quando caminhava na Avenida Sapé, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.
