É preguiça que se chama?

*Não é preguiça. É redirecionamento estratégico de energia vital. Aí tá certo! Assim, me sinto menos culpada e me permito à entrega. Porque não sei você, mas, nesse final de ano, tô tão necessitada de redirecionar as energias vitais.

Mas, é sempre assim, né? Chega esse período e as forças tão minguadas. Não tem mais tanto açoite e a vontade de correr, de conseguir, de chegar lá, é substituída pelo redirecionamento da energia vital, mais conhecido por preguiça. Mas, que também pode ser chamado de vontade de não fazer nada, ócio, moleza, leseira e…tou sem coragem de botar mais sinônimo.

E vale registrar: a preguiça, comum em todo final de ano, em 2020, veio com um adicional diurno, noturno, madrugaturno e “não nos deixa em paz em nenhum turno”. É óbvio que tô falando da pandemia.

Tem noção que, há um ano, eu acho, a gente nem conhecia a palavra pandemia? E, de uma hora pra outra, chegou um mói de termo novo (pandemia, quarentena, corona, covid, coronavac, vacina, jacaré), além de uma mudança total de comportamento.

Ou seja, imagina o que é a luta diária, correndo, muitas vezes, não sei pra onde e atrás de não sei o quê e, neste ano, essa carreira teve que continuar só que com álcool em gel, água e sabão e a infame da máscara. Tenho pra mim que é ela a culpada por estarmos tão cansados. Muito mais do que nos outros anos.

Quem aguenta “correr” com essa “empata respiração”? Só mesmo o Homem Aranha e o Homem de Ferro, que deveriam fazer um tutorial ensinando como continuar com todo gás mesmo usando máscara.

Não sei você, mas, euzinha aqui tô exausta! Mas, vou me permitir fazer o “redirecionamento estratégico de energia vital” (preguiça) e sugiro que faça o mesmo para que, em 2021, a gente possa seguir respirando e com energia.

Feliz Natal e até 2021!

*Frase do Google

Eu vivo do jornalismo, desde quando me formei, no início dos anos 90. Até que em 2014 passei a desempenhar mais uma função: a de humorista. Há quem diga que sou uma jornalista engraçada e eu digo que o humor sempre esteve presente na minha vida. Desde criança. Afinal, sou filha de pais bem munganguentos. Aprendi com eles a rir de nós mesmos. Isso ajuda nos momentos mais sérios da vida. Há 10 anos, resolvi “empacotar” esse humor orgânico e botar “à venda” em forma de standup, textos, crônicas, podcasts e criação de conteúdo para o insta: @romyeschneider.

5 COMENTÁRIOS

  1. Fala não menina, pois eu que sempre fui madrugadora, depois dessa pandemia, e mais ainda depois de ter tido covid, só quero acordar depois das oito horas… Pia mesmo! Na hora de começar no trabalho… Será redirecionamento de força vital?? Sei não, mas acho que cansaço mesmo. Ainda bem que tem você Romye com suas invenções para me fazer rir. Ano seu humor nordestino, bem nosso. Beijo

  2. Ah! Romye eu também estou com “esse seu redirecionamento”. Caramba!!! Minha vontade é ir pra rede e lê um bom livro. Claro! Também lê suas mugangas que você me envia. Abraços, Ozenaldo- Brasília DF.

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