O aumento de 19% da taxa de contaminação por covid-19 em Minas Gerais motivou o governo do estado a manter dez das 14 macrorregiões na chamada onda vermelha. Na onda vermelha, apenas podem funcionar os serviços essenciais, como farmácias, padarias e bancos.
As macrorregiões Norte, Noroeste e Triângulo do Norte estão na onda amarela, situação em que são autorizados alguns serviços considerados não essenciais, como bares (com consumo no local) e salões de beleza.
A única macrorregião mineira sem restrições é a do Triângulo do Sul.
O vice-governador Paulo Brant alertou para o aumento no número de casos e pediu que a população mantenha todas as recomendações de higiene e distanciamento. Brant disse, porém, acreditar que, com o avanço do processo de vacinação, os números podem melhorar.
“Houve, na última semana, aumento do número de casos, mas, felizmente, temos uma tendência para a estabilização. A expectativa é que, na próxima semana, tenhamos uma reversão desse quadro tão negativo, que o processo de vacinação se amplie e possamos finalmente encontrar o caminho para superar essa pandemia que tanto mal tem causado ao nosso estado e a nosso país”, disse.
Nos últimos sete dias, Minas Gerais registrou aumento de 6,5% nos casos confirmados de covid-19 e de 4,4% no número de óbitos pela doença.
Entre as cidades com menos de 30 mil habitantes, 196 tiveram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e podem mudar de onda independentemente da situação das macro ou microrregiões nas quais estão inseridas.