Fiuk revela que sofre de TDAH; saiba mais sobre o transtorno que atinge 4% dos adultos

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4% da população adulta mundial têm o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Só no Brasil, o transtorno atinge aproximadamente 2 milhões de pessoas adultas. Esta semana, o problema ganhou grande repercussão após o músico e ator Fiuk, um dos participantes do Big Brother Brasil 21, falar que tem o transtorno e que receber o diagnóstico o ajudou a lidar com as dificuldades.

A psicóloga do Hapvida em João Pessoa, Jessyca César, explica que o TDAH é uma doença crônica que inclui dificuldade de atenção, hiperatividade e impulsividade. Em geral, o transtorno começa na infância e pode persistir na vida adulta. “A doença pode contribuir para baixa autoestima e dificuldade na escola ou no trabalho”, pontua.

As causas são variadas e resultam de uma combinação entre fatores biológicos, ambientais, sociais e genéticos. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, estudos já relacionaram o TDAH com causas hereditárias, substâncias ingeridas na gravidez, sofrimento fetal e entre outros fatores.

Mas se engana quem acredita que Fiuk é o único famoso que lida com a doença. Sabrina Sato, que também já passou pelo reality, é mais uma celebridade que enfrentou e enfrenta dificuldades por causa da doença. Mas a lista do mundo das estrelas com este problema não para por aqui e nem fica apenas no Brasil, o ator Sylvester Stallone e tantos outros também precisam conviver com o transtorno.

Diagnóstico – Segundo a psicóloga, o diagnóstico comumente é comprovado na faixa etária dos sete aos 14 anos de idade, período que corresponde à fase escolar, quando ficam mais perceptíveis as dificuldades de aprendizagem.

Jessyca César explica ainda que o diagnóstico é puramente clínico e feito por um médico especialista no transtorno. “Para obtenção desse diagnóstico pode ser realizada a avaliação neuropsicológica e o exame PAC (Processo Auditivo Central), sendo estes solicitados por médicos neurologistas ou psiquiatras”, esclarece. Não existe uma cura para ela e sim um tratamento para melhor conviver com ele, que pode ser feito através de grupo multidisciplinar, terapia e medicamentos.

TDAH x Bullying – O participante do programa de entretenimento, Fiuk, relatou que sempre sofria muito com bullying em decorrência do TDAH. Nesse sentido, a psicóloga afirma que crianças e adolescentes com o transtorno apresentam comportamento inquieto, impulsivo e imaturo, têm dificuldades na autorregulação das próprias emoções, procuram recompensa imediata, gerando prejuízos importantes no relacionamento social. “Esse quadro os tornam mais vulneráveis ao bullying, quer seja como autores ou vítimas, principalmente em ambientes escolares”, enfatiza Jessyca.

Fonte: Assessoria de Imprensa
Múltipla Comunicação

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