No Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo, Prefeitura reforça ações para cuidar de dependentes químicos

A dependência química hoje é um mal que assombra toda a sociedade brasileira, atingindo pessoas de todas as classes sociais e faixas etárias, que acabam mergulhando no mundo sombrio das drogas. Neste sábado (20), é o Dia Nacional de Combate às Drogas e Alcoolismo, data que a Prefeitura de João Pessoa aproveita para reforçar as ações que já ajudaram a mudar a vida de muitas pessoas.

Na Capital, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps), atende a pessoas com grave sofrimento psíquico ou o uso abusivo de álcool e outras drogas, buscando tratar as crises para que essas pessoas possam recuperar sua autonomia e voltarem às suas atividades cotidianas.

O Caps AD III David Capistrano, localizado no bairro do Varjão, é uma referência no assunto. A unidade atende 477 usuários atualmente, que recebem acompanhamento médico e psicológico, além de participarem de oficinas, grupos terapêuticos, atividades esportivas e culturais que propiciam a integração em um ambiente social e cultural junto às famílias.

“Aqui é um serviço 24 horas. Nós recebemos àquelas pessoas que já tiveram algum prejuízo na sua vida por uso de álcool ou drogas. No Caps o usuário é o grande protagonista. Nós temos uma equipe com psicólogo, enfermeiro, técnico em enfermagem, farmacêutico, assistente social, médico psiquiatra, médico clínico, educador físico e profissionais que desenvolvem oficinas de arte, tudo para prestar o melhor atendimento possível aos nossos usuários”, explicou a diretora do Caps, Janaína D’Emery.

João Batista Vieira da Silva, de 54 anos, é um exemplo de usuário que está tendo a sua vida mudada através dos serviços do Caps AD III David Capistrano. Usuário de álcool, o pintor perdeu emprego e foi deixado pela mulher por conta do vício. Atendido pela unidade há cinco anos, ele só tem agradecimentos em relação aos serviços oferecidos no local.

“Eu sou muito agradecido a essa equipe maravilhosa que cuida da gente com muito carinho, amor e dedicação. Pode ser a hora que for, eles estão aqui para nos ajudar”, contou o pintor, que revelou que toda vez que sente vontade de beber, procura o Caps.: “Há alguns dias, eu estava em casa me tremendo muito com vontade de beber. Então peguei a bicicleta e vir para cá. Meu lugar é aqui. A turma me acolheu bem e hoje estou bem melhor. O tremor ainda continua, mas estou me sentindo bem”, revelou.

Menores de idade atendidos – A PMJP também oferece atenção às crianças e adolescentes envolvidos no mundo das drogas. Para esse público que merece um cuidado todo especial, existe o Caps I Infanto Juvenil Cirandar, localizado no Roger. Assim como o Caps AD III David Capistrano, a unidade dispõe de uma equipe multidisciplinar completa para atender o público-alvo.

O Caps Cirandar atualmente atende 511 usuários, de acordo com o tratamento terapêutico de cada um, na faixa etária dos três aos 17 anos de idade. Além de crianças e adolescentes envolvidas com álcool e drogas, a casa atende jovens com outros transtornos psiquiátricos.

Quem necessitar de atendimento de um dos Caps, pode ser encaminhado por uma Unidade de Saúde da Família (USF) ou procurar a unidade mais próxima.

Fotografia: Niaranjan do Ó

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