Prevenção: Secretaria de Saúde de João Pessoa alerta para a importância da vacinação

Para garantir mais uma forma de prevenção de doenças para a população, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa, por meio da Seção de Imunização, disponibiliza gratuitamente 18 tipos de vacinas que fazem parte do calendário de rotina e Programa Nacional de Imunização (PNI), estando disponíveis em todas as Unidades de Saúde da Família (USF), Policlínicas Municipais e Centro Municipal de Imunização (CMI).

“As vacinas são extremamente importantes como mais uma forma de prevenção contra doenças para a população, por isso as pessoas devem se conscientizar da importância da vacinação para manter o bloqueio de doenças dentro do nosso território, impedindo o acesso de doenças e de suas complicações”, destaca o chefe da Seção de Imunização da SMS, Fernando Virgolino.

Compõe o calendário as vacinas BCG, Hepatite B, Hepatite A, Pentavalente, DTP, VIP, VOP, Meningocócica C, Pneumocócica 10, Rotavírus, Tríplice viral e Varicela para as crianças. Já para os adolescentes, dT, Hepatite B, Tríplice Viral, HPV e Meningocócica C; e para os adultos, dT, Hepatite B e Tríplice viral.

Além das vacinas que fazem parte do calendário como esquema vacinal, também são ofertadas a vacina antirrábica humana e a de febre amarela para casos específicos dos usuários. Para ser vacinado, é preciso estar portando o Cartão de Imunização, que vai orientar sobre a necessidade da administração e a forma como vai acontecer.

Como funciona – As vacinas são, comprovadamente, o meio mais seguro e eficaz de proteção contra inúmeras doenças infecciosas e funcionam ao simular, de forma segura, uma infecção, sem causar a doença nem efeitos colaterais graves.  A partir do momento que as doses são aplicadas, a vacina desencadeia uma série de reações imunológicas, que levam a um estado de proteção (imunidade protetora) contra a doença para a qual a vacina foi desenvolvida.

Para a maioria das vacinas atualmente disponíveis, a imunidade protetora é atribuída à produção de anticorpos que reconhecem o patógeno, agente causador de doença e, o impedem de se multiplicar e causar a doença no indivíduo já imunizado. Dessa forma, quando o organismo é atacado por um vírus ou bactéria, o sistema imunológico, que atua na defesa, dispara uma reação em cadeia com o objetivo de frear a ação desses agentes estranhos.

Vacinas Covid – Atualmente, na rede municipal de saúde, estão disponibilizadas duas vacinas contra o novo Coronavírus, produzida pelas farmacêuticas Sinovac, em parceria com o Instituto Butatã, e a da AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford.

Cada uma dessas vacinas foi desenvolvida utilizando uma técnica diferente. A vacina do Instituto Butatã (Sinovac) utiliza a técnica do vírus inativado, semelhante a já conhecida vacina contra H1N1. Já a vacina da Oxford (AstraZeneca), é baseada em adenovírus modificado em laboratório.

A vacina da Sinovac é composta pelo vírus inteiro, inativado com produtos químicos. Dessa forma, ele não pode mais se replicar e causar a doença, mas sua presença pode estimular uma resposta do sistema de defesa. Assim, ela gera imunidade contra a proteína S do vírus. Nessa vacina, a substância usada para potencializar seu efeito é a alumina, capaz de gerar uma forte resposta de anticorpos.

Já no imunizante da AstraZeneca, o adenovírus utilizado em sua formula é o ChAdOx1. Modificado em laboratório, ele conduz para dentro das células uma espécie de material genético que produz a proteína S, ou spike (espícula), do coronavírus. Essa proteína tem a função de adentrar as células humanas, provocando a Covid-19.

Quando ministrado, o ChAdOx1 incentiva as células humanas a produzirem somente a proteína S. O organismo entra em contato com um corpo estranho, ativa o sistema imune e gera uma defesa específica contra a proteína S.

Foto: Ivomar Gomes

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui