Todo dia, quando volto da caminhada, chego com três certezas: a primeira é que tô ficando bem feita de corpo, como diz a jornalista, Ruth Avelino; a outra, é que fico numa disposição danada e a terceira, a mais absoluta de todas, é que o famoso é ele!
E não adianta tudo o que eu tenha feito na vida, quem faz sucesso é ele! Ter iniciado minha carreira nos palcos, no SESC, onde fui apresentadora de festivais de música, teatro, dança, coros, eventos esportivos, moda, com os espaços entupidos de gente… nada, absolutamente nada, adiantou pra minha “fama”.
Passar mais de uma década sendo repórter de tv, e, recentemente, ter voltado aos palcos pra fazer show de humor, que também é chamado de standup? Bom basta! O famoso? É ele!
Mas, quem é ele? Oxe, e eu num disse não, foi? Apoi, lá vai! Tô falando de Joaquim, ganhou esse nome do meu filho caçula, Ian, em homenagem ao ator Joaquim Phoenix, ganhador do Oscar por ter imterpretado “O Coringa”.
Só sei que, quando a gente sai pra caminhar, basta eu botar os pés, e ele, as patas, na rua, que começa o tirinete do sucesso, da fama, coisa e tal. Num tem ator de Hollywood que empate.
Primeiro, o sucesso é com os amigos, também de quatro patas, emportãozados. Joaquim só sossega depois que “inferniza” a vida de tudim. Num pode vê um portão e um latido que ele vai lá. Tenho pra mim que, naquela zoada da gota, deve sair uma conversa mais ou menos assim: bora, besta! Liberdade é bom demais!
Só pode! Pois, quando sai de perto, os amigos só faltam derrubar os portões. Só sei que, da minha casa até chegar na praça, o nosso principal destino, são uns cinco portões. Tem um que guarda um mói de cachorro. Minhanossa, vejo a hora o Zé Américo vir abaixo.
O jeito é evitar passar por lá, mas, não tem jeito. Quando menos espero, Joaquim escapole das minhas ordens e tá lá fazendo o maior funaré. Aproveito pra fazer alongamento nos equipamentos da praça, longe do alcance da vista dele, já que ele não “permite” que eu me estique. E adianta? Claro que não. Quando ele me vê naquele estica estica, vem despinguelado me aperrear. Acho que ele pensa que tô brincando e quer porque quer brincar também, Oh cachorro agoniado!
Mas, voltando a fama, cada caminhante que passa por nós, fala algo, pra ele, é óbvio. Moro no mesmo bairro há 27 anos e ele chegou há uns dois, mas, é com ele que falam: oi, Joaquim! Bom dia! Cadê Joaquim? Ele tá é quieto hoje! Oxe! E eu? Por acaso, tô transparente, é? – dá vontade de dizer, viu! Mas…
Enquanto isso, Joaquim nem aí! Só quer saber de curtir a liberdade dele e aperrear. E nem na hora da volta pra casa, dá sossego. Tenho pra mim que é mágico. A gente vem voltando, bem feliz, por mais um dia de atividade física, blá blá blá… quando … cadê Joaquim?
Foi se encontrar com uns amigos, livres também. Quando chamo, às vezes, vem na mesma hora. Mas, não dá nem tempo de me gabar que tenho um cachorro obediente, pois, tem horas que não me dá um real de cabimento.
Quer saber? Eu vou é embora e ele fica por lá. Junto com a liberdade e os amigos. Até que, minutos depois, chega em casa, com aquela cara de “Tô feliz. Amanhã tem mais, né?”
Nem lembra que é famoso porque não tá nem aí pra isso!
É normal achar esse texto super fofo e ao mesmo tempo rir até a bochecha doer? Kkkkkkkkkkk amei
É normal e aconselhável. kkkkkkk Valeu!
Kkkkķkkk.
Bem apropriado para o momento que pede leveza.
E num é!
Amei demais essa história linda, além de prazeirosa de se ler , isso é o bom da vida, ter um pet tão carinhoso , cuidadoso, fitness…kkkkkk engraçado demais, com certeza é uma terapia essa caminhada com ele?
Terapia na certa. E tem mais: no dia que não vou, ele só falta derrubar a porta da cozinha. kkkkk Valeu, Mariane, minha cabeleireira linda.
Kkkkk Maravilhoso. Lindo Diario de Joaquin. Dá p sentir nas entrelinhas sua alegria.
Quero encontra-lo para abraçar e brincar bastante com ele. Aprender novas formas de felicidades e alegrias…
Aprender. é o que tá acontecendo comigo em relação a ele. Ele me instiga a caminhar. É demais!
Tenho a honra de conhecer o famoso Joaquim e a grande mulher Romy.
Eita talento ???
Eitcha. Muito obg, amore!
Amei o texto, cheio da beleza do nosso nordestinês. Escapulir foi demais. Kkkkkk
Né. Adoro o nordestinês! Amo escapulir…às vezes, literalmente. kkkkk
Home.Sou mais Joaquim mesmo. Melhor que nós dois.
Que leveza ler essa história, essa cumplicidade, companheirismo e lealdade com o seu Joaquim é o que buscamos no nosso dia a dia. Amei ???