O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) fiscalizou, na manhã desta terça-feira (04), o Hospital Regional de Picuí, na mesorregião da Borborema, a 234 km de João Pessoa. O hospital funciona de forma organizada, com fluxo bidirecional bem definido para pacientes com suspeita de covid-19, com quantidade suficiente de EPIs, medicamentos e insumos, e realiza cerca de 50 partos por mês. No entanto, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que já possui estrutura física e os equipamentos necessários, ainda não está em funcionamento.
“O hospital funciona de forma muito organizada. Com a inauguração da UTI, a unidade poderia atender doze municípios da região, cerca de 100 mil habitantes. Já há estrutura e equipamentos, mas faltam recursos humanos e recursos financeiros garantidos para a manutenção da UTI”, destacou o diretor de fiscalização do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza. Ele afirmou que na UTI há macas elétricas, ventiladores em quantidade suficiente, gás canalizado, bombas de infusão, carros de emergência e parada cardíaca, faltando apenas gasômetro, medicações específicas e a contratação de pessoal.
O diretor de fiscalização afirmou também que outro ponto de inconformidade no hospital é a Central de Materiais de Esterilização (CME). “Também já existe uma estrutura física montada, porém não está em funcionamento por falta de instalação elétrica e de esgoto. Com a CME em funcionamento, o hospital poderia aumentar a sua capacidade de procedimentos”, disse Bruno Leandro. “Observamos que a direção geral e técnica do hospital tem trabalhado para manter a unidade funcionando de forma adequada. Seria importante essa contrapartida da gestão estadual para inaugurar a UTI e a CME o mais breve possível”, completou.
Formato Assessoria de Comunicação