Conhecido por muitos como “ouro em líquido”, o leite materno é rico em nutrientes e proporciona benefícios a bebês e mamães que amamentam. Nesta quarta-feira (19), data em que se celebra o Dia Nacional de Doação de Leite Humano, o pediatra do Sistema Hapvida, Maurício Cavalcante ressalta as vantagens do aleitamento materno e a importância da doação do alimento, que pode salvar vidas de bebês. Um litro de leite materno pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia.
“O leite materno é de fundamental importância para alimentação do recém-nascido, reduzindo índices de mortalidade infantil, índices de infecção intestinal, além de reduzir os processos alérgicos relacionados à alimentação”, destaca Maurício.
O especialista lembra ainda que os benefícios também são uma realidade para as mulheres que amamentam. Entre eles, o pediatra elenca: a perda de peso mais rápido, a redução de edema pós-parto, apresenta menores índices de osteoporose por conta da ocitocina que é produzida no processo de amamentação e reduz índices do câncer de mama.
Diante de tantos benefícios, Maurício Cavalcante aproveita a data para estimular a adoção de leite materno por parte das mulheres que possuem grande produção. “Neste dia de doação de leite humano, o nosso recado maior é para aquelas mães que produzem uma quantidade de leite materno superior à demanda dos seus filhos, para que busquem os bancos de leite e façam doação. O ato é importante para ajudar crianças que não têm oportunidade de serem amamentadas”, sugere.
Dados – Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil aponta que mais da metade (53%) das crianças continuam sendo amamentadas no primeiro ano de vida. Entre as menores de quatro meses, 60% se alimentam exclusivamente de leite materno. Já entre as menores de seis meses, o índice é de 45,7%. Ainda, 60,9% das crianças menores de dois anos foram amamentadas.
Importância- A Organização Pan-americana da Saúde (Opas) e o Ministério da Saúde destacam que o aleitamento materno traz um conjunto de benefícios como reduzir em até 13% a mortalidade infantil em crianças menores de 5 anos; diminuir a chance de diabetes, alergias, infecções, diarreias, otites e obesidade.
Assessoria de Imprensa
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