Abertura do Ano Cultural José Lins do Rego acontece nesta quinta-feira

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, em parceria com a Fundação Espaço Cultural (Funesc), Secretaria de Estado da Cultura e Empresa Paraibana de Comunicação (EPC) realizam nesta quinta-feira (03) a Abertura do Ano Cultural José Lins do Rego. O evento acontecerá no Engenho Corredor, em Pilar, onde nasceu o escritor José Lins do Rego, a partir das 9h.

Na ocasião, o secretário de Estado da Educação, Cláudio Furtado, vai apresentar as ações da Secretaria que serão desenvolvidas em alusão ao Ano Cultural José Lins do Rego: Concurso literário, Arte em Cena, Festa Literária (Flirede) e a edição especial do Prima Convida (realizada mensalmente pelo do Programa de Inclusão Através da Música e das Artes), que discutirá o tema O Brasil visível e o Brasil invisível nestes 120 anos.

À tarde, a família Lins do Rego dará uma palestra no I Seminário de Transformação Digital na Educação e na Ciência e Tecnologia, a partir das 14h, que será veiculada pelo YouTube da SEECT. A programação ainda inclui a edição de livros pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) em parceria com a Empresa Paraibana de Comunicação (EPC).

A programação completa da semana de abertura do Ano Cultural está disponível em https://paraiba.pb.gov.br/noticias/funesc-lanca-programacao-da-39a-semana-cultural-jose-lins-do-rego

Biografia – José Lins do Rego nasceu em 3 de junho de 1901, no Engenho Corredor, localizado no município de Pilar. Antes da morte da mãe, Amélia Lins Cavalcanti, ele morou no Engenho de seu pai, João do Rego Cavalcanti, o famoso Engenho Tapuá, no município de São Miguel de Taipu.

Após o falecimento de dona Amélia, Zé Lins, aos quatro anos, mudou-se para o engenho de seu avô materno. Ele permaneceu no Engenho Corredor até os 12 anos de idade. Logo depois, ele estudou no Colégio de Itabaiana, no Instituto Nossa Senhora do Carmo e no Colégio Diocesano Pio X, na então cidade da Paraíba, atual João Pessoa. Depois, estudou no Colégio Carneiro Leão e Osvaldo Cruz, em Recife. O paraibano foi um grande expoente da literatura brasileira e figura como um dos romancistas regionalistas mais prestigiados da literatura nacional.

Publicou seu primeiro livro em 1932, ‘Menino de Engenho’, que se tornou grande sucesso, posteriormente publicou ‘Doidinho’ (1933).

O escritor consagrou-se como romancista da decadência dos senhores de engenho e como mestre do regionalismo. Em 1953, publicou seu último romance: Cangaceiros.

Suas principais obras são:

– Menino de Engenho (1932);
– Doidinho (1933); Bangüê (1934);
– O Moleque Ricardo (1935);
– Usina (1936);
– Pureza (1937);
– Pedra Bonita (1938);
– Riacho Doce (1939);
– Água-mãe (1941);
– Fogo Morto (1943);
– Eurídice (1947);
– Cangaceiros (1953);
– Meus Verdes Anos (1953);
– Histórias da Velha Totonha (1936);
– Gordos e Magros (1942);
– Poesia e Vida (1945);
– Homens, Seres e Coisas (1952);
– A Casa e o Homem (1954);
– Presença do Nordeste na Literatura Brasileira (1957);
– O Vulcão e a Fonte (1958);
– Dias Idos e Vividos (1981).

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