Dia dos Namorados: estudo aponta que 36% dos brasileiros tiveram diminuição da libido durante a pandemia

Estresse, preocupação, dor de cabeça, autocobrança e tantos outros fatores têm desencadeado uma série de problemas de ordem psíquica e fisiológica nos indivíduos, sobretudo neste último ano em que o mundo enfrenta uma pandemia. De acordo com uma pesquisa realizada pela empresa Perception, Engaje! Comunicação e Brazil Panels, aponta que 36% dos entrevistados responderam que o isolamento social afetou significativamente a libido.

Independente de qual seja o fator, uma coisa é certa: Na hora do ato sexual a condição psíquica influencia significativamente, segundo a psicóloga da MedPrev do Hapvida em João Pessoa, Michelle Costa. Neste sábado (12), Dia dos Namorados, a especialista traz dicas de como lidar com o problema.

“A pandemia mudou as rotinas dentro de casa, muitos foram os efeitos sentidos na saúde mental e tudo isso interfere na produção de hormônios que agem diretamente na libido como: testosterona, estrogênio, ocitocina e dopamina, com influência de fatores psicológicos, sociais e emocionais estão prejudicando o aumento dessa libido”, explana.

Em ambos os gêneros pode ocorrer a falta de libido. “Com relação aos homens em qualquer fase da vida estes podem apresentar problemas emocionais que levem ao surgimento da impotência sexual e, para as mulheres, não atingir o orgasmo ou a ‘frigidez’ sexual”, pondera a psicóloga, afirmando que pesquisas apontaram que durante a pandemia foi constatado uma diminuição no desejo feminino, provocada especialmente pelo aumento da ansiedade.

Seja a falta de libido partindo do homem ou da mulher, é preciso que haja compreensão e acolhimento por parte do parceiro, buscando entender a fragilidade emocional é o que sugere Michelle Costa. “Mostrar empatia e estar disponível para ajudar o ser amado é essencial para melhoria no processo do aumento da libido. Buscar atividades a dois, algo prazeroso e relaxante para ambos ajuda no processo de reconquista, estimulando não só a condição sexual, mas o prazer de se desfrutar a companhia um do outro”, orienta.

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