A pesquisa ouviu cerca de 7,5 mil consumidores da Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos, Japão e Reino Unido. Um total de 79% dos entrevistados disseram acreditar que o bem-estar é importante e 42% consideram-no uma de suas maiores prioridades.
“Os entusiastas do bem-estar são consumidores de alta renda que seguem ativamente as marcas nas redes sociais, acompanham o lançamento de novos produtos e ficam entusiasmados com as inovações. Os socialmente responsáveis optam (e estão dispostos a pagar mais) por marcas que são ambientalmente sustentáveis e que usam ingredientes naturais / não poluentes. Os consumidores atentos aos preços acreditam que os produtos de bem-estar são importantes, mas comparam meticulosamente as características e os benefícios antes da compra para fazerem o melhor negócio”, diz artigo publicado no site da empresa responsável pelo estudo.
A pesquisa mostra ainda que os consumidores prevêem aumentar suas compras de produtos e serviços de bem-estar no próximo ano. “Prevemos uma mudança maior em direção aos serviços, especialmente àqueles (como personal training, nutrição e aconselhamento) que enfatizam a saúde física e menta”, ressalta o texto.
Ecossistema – O levantamento da McKinsey apontou ainda uma nova vertente para os negócios na área de saúde e bem-estar: a criação de ecossistemas próprios do segmento. Conforme a pesquisa, a maioria dos consumidores afirmou não desejar uma solução ou uma marca única que atue nos aspectos do bem-estar, mas sim, que estejam, um ambiente propício a reunir várias marcas, com opções de soluções diversas.
“Uma possível estratégia para as empresas é avaliar oportunidades de fusão e aquisição para entrarem em mais categorias dentro do ecossistema do bem-estar. Nessa abordagem, é importante garantir que qualquer aquisição tenha uma lógica estratégica clara e faça sentido levando-se em conta o patrimônio, o conjunto de habilidades e as capacidades existentes”, revela o estudo.
Assessoria