As mães do Alto do Mateus possuem, desde a manhã desta segunda-feira (14), um lugar para deixar seus filhos com tranquilidade e segurança. Trata-se do Crei Ricardo Brindeiro, que deve receber cerca de 100 crianças. A unidade é fruto de uma parceria da Prefeitura de João Pessoa com a ONG Beira da Linha, estando situada em um de seus prédios.
O prefeito Cícero Lucena e o vice-prefeito Leo Bezerra participaram do primeiro dia de funcionamento. “Estamos tendo a chance de levar a educação que sonhamos para todos os recantos da cidade. Este é um marco da parceria com a comunidade, resgatando histórias e permitindo que as crianças tenham acesso ao aprendizado, cuidado, alimentação, brincadeiras e dando a tranquilidade da mãe trabalhar sabendo que os filhos estão bem guardados”, afirmou Cícero.
A unidade vai atender alunos de seis meses aos 5 anos. No primeiro dia de aula foram recebidas as crianças do maternal e pré-escola. Na próxima semana os serviços serão iniciados também para o berçário.
A secretária municipal da Educação, América Castro, afirmou que a ação é resultado de diálogo e da identificação das necessidades da população. “A ONG tem duas unidades no bairro e eles cederam esse prédio para nós e agora é fazer funcionar. Trouxemos toda a estrutura e o pessoal necessário para que tenhamos aqui um funcionamento igual ao de todas as unidades da Rede”, explicou.
Para garantir o melhor funcionamento, a Prefeitura de João Pessoa realizou a manutenção do prédio. As obras incluíram pintura, retelhamento e toda a revisão elétrica e hidráulica. O mobiliário e equipamentos também são da Rede Municipal.
Vistoria – A agenda do prefeito teve continuidade com a visita ao canteiro de obras das escolas Luiza Lima Lobo e Severino Patrício, ambas no Alto do Mateus. A escola Luiza Lobo atende a 600 estudantes da Educação Infantil e Fundamental I. Já a Severino Patrício conta com cerca de 300 alunos do Ensino Fundamental e EJA.
As escolas estão passando por uma total reestruturação considerando as demandas específicas de cada uma. Elas estão entre as 43 unidades que foram encontradas fechadas devido ao abandono das obras pelas empresas responsáveis.