Infectologista recomenda ‘cultura de cuidado’, mesmo com fim da Emergência Sanitária

O Ministério da Saúde anunciou o fim Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da covid-19, que acarreta uma série de mudanças nas normas editadas para conter o avanço do coronavírus. Infectologista do Sistema Hapvida em João Pessoa, Fernando Chagas explica que mesmo com o fim da regulamentação, é importante manter uma ‘cultura de cuidado’ quando se trata de doenças respiratórias.

O especialista orienta que idosos, pessoas com comorbidades ou que ainda não completaram o esquema vacinal contra a covid-19 continuem utilizando a máscara. Pessoas que apresentem sintomas gripais também devem usar o acessório, mesmo que não seja o novo coronavírus. Ele também recomenda que todos tomem a dose de reforço da vacina.

“A recomendação é que fique essa cultura do cuidado. Quem tiver sintomas gripais não vá trabalhar, use máscara se precisar sair de forma urgente. Que fique essa cultura porque assim evitamos outras doenças respiratórias que sempre vamos enfrentar”, ressaltou.

O infectologista acha improvável um novo surto da doença. Ele argumenta que, graças ao avanço da vacinação, o número de casos graves têm reduzido. “Para que acontecesse um surto teria que surgir uma nova variante muito distante da que estamos vendo, com uma mudança grande na genética, mas para isso teria que ter uma situação grande de vírus. Estamos com pouco vírus e muita gente vacinada, o que é muito bom e nos enche de esperança que estamos saindo pouco a pouco da pandemia”, pontua.

Infectologista do Sistema Hapvida em João Pessoa, Fernando Chagas

Burocracia – O médico ressalta que com o fim da emergência sanitária há uma retomada das questões burocráticas para aquisição de medicamentos e insumos. Isso porque durante o estado de emergência, o processo é facilitado para que aconteça de forma mais rápida, sem a necessidade de licitação.

Pandemia – Apesar da alteração na classificação, o coronavírus continua sendo de nível pandêmico. A especificação é feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que ainda mantém o status devido à situação da doença em diversos países no mundo inteiro.

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