Após o início a pandemia da covid-19, realizar compras em centros comerciais do tipo “strip malls” se tornou uma tendência em crescimento no Brasil. Esses espaços, que são inspirados nos modelos norte-americanos, promovem ótima circulação de pessoas em ambiente aberto, sendo uma alternativa viável para que os clientes se mantenham confortáveis, sem perder de vista os objetivos de consumo.
O nome “strip”, traduzido para “faixa” em português, faz referência a configuração das lojas, que ficam dispostas uma ao lado da outra, facilitando o trânsito de pessoas. Esse modelo favorece também a atenção de clientes que estão a caminho de casa ou do trabalho e que acabam atraídos pelas lojas e vitrines posicionadas em avenidas e ruas de grande fluxo, com locais em frente às lojas para estacionar.
No Brasil, o mercado está aquecido e teve a pandemia como uma janela de oportunidades para o crescimento. De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), cada Strip Mall recebe pelo menos 23.627 visitas mensalmente. O sucesso dos empreendimentos no país se dá pela localização e pela estratégia evitar aglomerações. Para lojistas,o modelo também é vantajoso, já que, no contexto atual, ambientes mais abertos e arejados são benéficos para os negócios.
Segundo o estudo, a mobilidade e o bem-estar dos clientes é o ponto chave da essência do Strip Mall. “O mix de lojas é voltado à conveniência e por isso esses empreendimentos estão localizados nos bairros e apresentam operações alinhadas às demandas cotidianas”, menciona relatório publicado pela associação.
Omni – Projetos com conceito “mixed-use”, como o Omni, empreendimento da Hofmann Station e da Construtora Massai, estão incluídos nessas perspectivas de crescimento do setor. A edificação, que está sendo construída no bairro de Manaíra, em João Pessoa, contara com modelos de lojas do tipo Strip Mall, além de outras unidades voltadas para dentro do shopping, constituindo espaços diversificados de opções de compras e negócios. Ao todo, serão 28 lojas disponibilizadas no empreendimento, que será composto ainda de empresarial médico e residencial.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) levantou um debate sobre a importância de pensar em projetes que gerem bem-estar nas pessoas. Segundo a organização, as construções são responsáveis por 13% dos fatores que impactam a saúde dos indivíduos, sendo fundamental que profissionais do setor se empenhem em criar espaços seguros e favoráveis à saúde.
“Observamos mudanças no comportamento da prestação de serviços e também no comportamento dos consumidores e pacientes em todo o mundo. Em cidades grandes ou pequenas, tudo se voltou para a higienização e sanitização dos ambientes de saúde. Percebemos que algumas coisas que chegaram devido à pandemia vão se tornar perenes”, afirma o diretor da ProMedical, Renato Castello Branco, empresa contratada para assessorar a concepção do Omni dentro dessa nova perspectiva de saúde.
Estrutura – O Omni terá uma estrutura de 120 metros de altura e será um dos mais altos da Capital. Serão 36 pavimentos com dois subsolos, que agrupará o novo shopping; o residencial com 112 flats e apartamentos de 39m2 e 78m2; e empresarial no setor de saúde para 233 consultórios, hospital dia, quatro salas de reuniões, três auditórios, duas salas de audiovisual e espaços abertos e arborizados.
Assessoria