Em períodos festivos, como o São João, é comum o aumento nos índices de hospitalização de pessoas, causadas por Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). O desequilíbrio ocorre durante celebrações como estas, quando aumenta a ingestão de alimentos contaminados em lugares onde não há o manejo adequado dos produtos. O exagero no consumo também pode contribuir para um desequilíbrio intestinal.
A falta de cuidados e pouca higiene, má condições de armazenamento, preparação e manipulação, por exemplo, são cenários perfeitos para a proliferação de bactérias, aumentando o risco de contaminação. Segundo a médica do Sistema Hapvida, Lívia Mangueira, os principais sintomas de uma intoxicação alimentar são: dor abdominal, diarréia, náuseas e, em casos mais graves, febre e a presença de sangue nas fezes.
“Muitas vezes, a contaminação está associada a uma história de comer fora, na falta de cuidado na higiene das mãos antes de tocar os alimentos e por não ter conhecimento da procedência dos alimentos que se compram”, comentou.
Ser consciente do que está comendo durante as festividades juninas pode diminuir os riscos de obter algum problema no intestino. E isso não vale apenas para festas como o São João, como também para qualquer evento que envolva a ingestão excessiva de comida, principalmente daquelas em que a produção não é conhecida. Observar as condições do alimento, como aparência e odor, e se estão bem acondicionados, também podem evitar problemas, de acordo com a médica.
“Existe um risco grande de haver alguma bactéria ou vírus em alimentos que estão expostos em ambientes abertos. Apenas um espirro neste lugar e tudo é contaminado. Além do mais, existe poeira, insetos, pessoas falando por perto, manuseando o celular ou outros objetos enquanto comem. Por isso, é preciso ter cuidado: observar se o alimento está exposto, se está aquecido ou congelado na temperatura certa e evitar os alimentos mal cozidos, pois elevam o risco de intoxicação”, alertou Lívia Mangueira.
Em caso do surgimento dos sintomas, as pessoas são recomendadas a procurarem um médico imediatamente, pois é preciso analisar a situação e realizar o tratamento adequado. A médica do Hapvida enfatiza que cada intoxicação é diferente e seus sintomas podem variar, sendo necessário a realização de exames e uso de antibióticos em alguns casos, mas alerta: “se automedicar em casa e demorar muito a procurar o médico pode piorar o caso e chegar a ser um quadro de atendimento de urgência”, finalizou.
Hapvida – Fundado em 1993, por Candido Pinheiro, o Sistema Hapvida atende mais de 3,8 milhões de clientes em todo Brasil. Se posiciona como uma das maiores operadoras com capital próprio e genuinamente nacional, sendo a terceira maior do país em número de beneficiários. Atualmente, conta com uma rede que integra 25 hospitais, 75 hapclínicas, 19 pronto atendimentos, 83 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial distribuídos em 11 estados. O Hapvida Sistema de Saúde alia tecnologia e humanização, sempre me busca do melhor para seus clientes.
Assessoria de Imprensa
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