“As startups tendem a diminuir as operações para não dependerem tanto dos investidores e, dessa forma, conseguirem lidar com as contas”, declarou o presidente. “Algumas empresas estão precisando demitir para reduzir a folha de pagamento”, complementou. Em todo caso, os investimentos do setor, em nível nacional, devem girar em torno dos R$ 63,2 bilhões, neste ano, uma alta de 34,6% em comparação a 2021.
Os dados são da plataforma Distrito e indicam, também, que as startups brasileiras captaram cerca de R$ 47 bilhões em aportes no ano de 2021. A alta foi de 250% se comparado ao ano de 2019, quando a captação foi de R$ 13,2 bilhões.
“Do ponto de vista dos investidores, vale mais a pena deixar o dinheiro em aplicações mais seguras, como títulos do tesouro e outras indexadas às taxas de juros. Eles temem o investimento de risco, em uma startup ou no sistema produtivo, por exemplo”, disse Felipe Matos, presidente da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). “A tendência é de que os investidores busquem, por enquanto, investimentos mais sólidos, já que o cenário passa por grandes complicações, gerando incertezas”.
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