China sofre com mercado de trabalho em baixa

Jovens por toda a China estão sofrendo os efeitos da deterioração no mercado de trabalho com as consequências econômicas resultantes da continuada estratégia do governo de covid zero.

Universitários estão entre os mais afetados pelo impacto dos confinamentos impostos este ano. Mais de 10 milhões de estudantes, um número recorde, devem se formar neste semestre.

Autoridades colocaram Xangai, o principal polo comercial da China, em confinamento por mais de dois meses a partir do final de março, além da imposição de restrições severas na capital do país, Pequim.

As medidas provocaram a falência de muitas empresas, desestabilizaram cadeias de fornecimento e desencadearam uma queda nos gastos públicos.

Desemprego em alta

A taxa de desemprego nas cidades em maio foi de 5,9%, maior que a meta governamental de 5,5% ou menos.

A taxa de desemprego para pessoas na faixa etária entre 16 e 24 anos foi consideravelmente maior, no patamar de 18,4%, o pior índice desde que as estatísticas começaram a ser disponibilizadas em janeiro de 2018.

O governo reagiu através da expansão das contratações de empresas estatais e da disponibilização de incentivos tributários para empresas que contratarem recém-formados.

Especialistas afirmam que os líderes estão monitorando a situação com cuidado, em uma tentativa de deter qualquer crescimento da insatisfação entre a população jovem.

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