O dom da escrita é algo intrigante. Muitos indagam como surge a inspiração para a construção de textos contínuos e com abordagem de temas tão diversos.
Realmente é difícil explicar, pois tem momentos em que a mente está repleta de ideias e possibilita assim, com uma certa facilidade, a redação dos textos. Mas em outros instantes há indiscutivelmente um apagão, como se a mente estivesse deserta e fadigada. Nessa última hipótese é complicada a criação da escrita.
O fato é que diante de tantas atribuições, das mais diversas e inimagináveis, o cérebro começa a travar como um HD de um computador. Você procura encontrar uma situação que inspire o surgimento do texto, mas diante desse congestionamento e exaustão, até a sua capacidade de inspiração fica de certa forma comprometida.
Escrever é realmente dom divino, pois textos afloram de inspirações que ocorrem num olhar perspicaz daqueles que diante da sensibilidade enxergam detalhes e algo que o olhar comum jamais tem a capacidade de ver e sentir. Adoro escrever, contudo, conciliar o intenso trabalho judicante com a escrita literária é algo desafiador. Porém, tudo que se faz com amor representa a força de superar obstáculos, demonstrando que essa história de que não se tem tempo mais na vida é algo para aqueles seres acomodados e, que não tem sonhos, ou mesmo, se tem são fracos e não lutam por aquilo que sonham.
Muitas vezes tive que escrever textos, como agora, mas o exíguo tempo e a falta de inspiração geraram dificuldades para a construção da ideia. Neste momento sem um tema específico para me debruçar, então, resolvi escrever sobre esse bloqueio. O importante é que escrever me deixa leve e feliz!