Monkeypox Vírus: entenda como a varíola dos macacos atua no corpo humano 

Professor de Biomedicina, da UNINASSAU João Pessoa, explica como o vírus atua quando entra no organismo humano

Com o crescente número de casos confirmados de pessoas com a varíola dos macacos no Brasil, houve, consequentemente, uma maior procura da população em saber mais detalhes e informações sobre o vírus e como se proteger dele. Diante deste cenário, o coordenador do curso de Biomedicina do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau João Pessoa, Rayner Ferreira, esclarece algumas dúvidas sobre a doença no organismo, assim como enfatiza quais os cuidados que precisam ser tomados pela população.

A principal maneira como as pessoas devem se proteger contra a patologia é evitando o contato direto com quem está contaminado. Lembrando que a transmissão ocorre por meio do contato com as lesões, fluídos corporais, gotículas respiratórias, relações sexuais e materiais contaminados. Além disso, o tratamento para a enfermidade do paciente precisa ser a base de uma boa hidratação, consumo de analgésicos para dores e antifebril para febre, além da higienização das lesões, em situações mais simples. 

Segundo o professor, o primeiro ponto a ser destacado é observar os sintomas da patologia e como se desenvolve no organismo humano em casos mais amenos e graves. “O Monkeypox vírus causa sintomas mais leves, se comparada com a varíola humana, doença já foi erradica, por exemplo. Os sinais da doença costumam acontecer dessa maneira: o vírus entra no nosso corpo por meio da transmissão direta, e num período de um a três dias a pessoa vai sentir febre, fadiga, prostração, dores musculares, calafrios e dores de cabeça. Após esse momento, pode começar a aparecer lesões cutâneas. Com duas semanas, as mesmas lesões criarão crostas, outras vão crescendo, estouram ou surgindo novos ferimentos. Por outro lado, as complicações que podem acontecer, e levar à morte em alguns quadros, é a infecção generalizada, a chamada Sepse, a pneumonia, a encefalite, que é uma inflamação na caixa craniana e desidratação profunda”, afirma.  

Ele ainda reforça que, apesar de ser mais um problema de saúde, o atual cenário nem se compara com a Covid-19, mas precisa sim da atenção dos órgãos e instituições de saúde. “Tendo em vista que estamos passando por um surto, em termos quantitativos não é necessário entrar em pânico. Hoje, o Brasil está com 1.300 casos em todo o território nacional e uma morte confirmada até o momento. Entretanto, precisamos sim estar sempre vigilantes”, aponta.

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