Há 65 anos morria o escritor José Lins do Rego, ícone paraibano da literatura brasileira. A data exata de sua morte, 12 de setembro, será lembrada com uma programação especial realizada pela Funesc. Serão dois dias de evento, começando com a exposição ‘Lins do Rego, o adeus da Imprensa em 1957’. A mostra poderá ser vista no museu que leva o nome do autor de ‘Menino de Engenho’. A abertura será na segunda-feira (12), às 9h30.
Na terça-feira (13), às 9h, a homenagem fica por conta de um concerto do Prima sob a regência do maestro Rainere Travassos. O público poderá conhecer a composição ‘Uma Música para José Lins’, assinada por Uirá Garcia. A apresentação será no auditório 1.
O Escritor – José Lins do Rego Cavalcanti nasceu no dia 3 de julho de 1901, no Engenho Corredor em Pilar, PB, faleceu em 12 de setembro de 1957 no Rio de Janeiro, RJ. Filho de João do Rego Cavalcanti e Amélia Lins Cavalcanti, foi criado no engenho Corredor, de propriedade do avô materno, que o criou devido à morte precoce da mãe.
Romancista, jornalista e cronista, José Lins do Rego ingressou na Faculdade de Direito do Recife em 1919 e passou a escrever uma coluna para o jornal “Diário da Paraíba”. Em 1932, publicou seu primeiro livro, Menino de engenho, que se tornou grande sucesso, posteriormente publicou Doidinho (1933). Se consagrou como romancista da decadência dos senhores de engenho e mestre do regionalismo. Em 1953, publicou seu último romance: Cangaceiros. Tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras em 1956, quanto publicou Meus Verdes Anos (livro de memórias). Morreu em 1957, aos 56 anos, vítima de problema hepático.
Suas principais obras são: Menino de Engenho (1932); Doidinho (1933); Banguê (1934); O Moleque Ricardo (1935); Usina (1936); Pureza (1937); Pedra Bonita (1938); Riacho Doce (1939); Água-mãe (1941); Fogo Morto (1943); Eurídice (1947); Cangaceiros (1953); Meus Verdes Anos (1953); Histórias da Velha Totonha (1936); Gordos e Magros (1942); Poesia e Vida (1945); Homens, Seres e Coisas (1952); A Casa e o Homem (1954); Presença do Nordeste na Literatura Brasileira (1957); O Vulcão e a Fonte (1958); Dias Idos e Vividos (1981).
Programação:
Segunda-feira, 12/09
Exposição: “Lins do Rego, o adeus da Imprensa em 1957”
Abertura: 9h30
Local: Museu José Lins do Rego
Terça-feira, 13/09
Concerto do Prima
Regência: Maestro: Rainere Travassos
“Uma música para José Lins” Autor: Uirá Garcia
Apoio: Milton Dornelas/Gestor do PRIMA
Horário: 9h
Local: Auditório 1 – Funesc