Saúde mental: saiba como diferenciar tristeza de depressão

Tão natural quanto estar feliz, é sentir-se triste, mas uma tristeza prolongada pode ser um sinal de alerta para algo mais sério. Neste Setembro Amarelo, mês de valorização à vida e combate ao suicídio, o psicólogo do Hapvida, Marcos Sueudy, explica como interpretar corretamente os próprios sinais e entender quando é a hora de procurar ajuda.

Conforme o especialista, a tristeza acontece em episódios pontuais, de maneira casual. Já quando se trata de um quadro depressivo, os sentimentos não passam, e se expressam continuamente na rotina. “Na depressão, a tristeza acontece de forma prolongada e intensa, e consequentemente acarreta no ser humano uma ausência de prazer, alegria, expectativa”, detalha.

Além da tristeza, o ser humano é capaz de sentir uma série de emoções que podem ser confundidas com a depressão. Raiva; medo; frustração; ciúme; desesperança; vazio; solidão; baixa estima e auto comiseração estão entre eles, como explica o psicólogo. Mas diferente das demais, a depressão envolve outros fatores, de origens biológicas, psicológicas e sociais.

Ainda assim, qualquer um dos sentimentos pode ser um indício de algo mais sério. “O Manual de Saúde Mental alerta que se uma tristeza é sentida por mais de 180 dias, ela já pode se caracterizar em uma depressão, pois se acredita que a pessoa que está triste não consegue se organizar existencialmente sozinha ou com ajuda de amigos ou familiares”, narra.

Nesses casos, a orientação com um psicólogo é necessária, que irá avaliar a situação e, caso encontre os sinais, fazer um diagnóstico.  Através do tratamento, é possível viver uma vida equilibrada e sem sintomas da doença.

Já a tristeza comum, gerada por uma situação desgastante do cotidiano, ou uma insatisfação usual, pode ser encarada de maneira otimista. “Ela possibilita para o ser humano a experiência e a oportunidade de crescer. Reconhecer a tristeza e vivê-la é crescimento. A tristeza, assim como outros sentimentos, é uma resposta do nosso organismo a estímulos externos e acontecimentos de nossas vidas. Só existe felicidade porque sabemos o que é estar triste”, resume o psicólogo.

Assessoria de Imprensa
Múltipla Comunicação

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