João Pessoa (PB), 26 de outubro de 2022 – Um financiamento com o Banco do Nordeste possibilitou à empresa de reciclagem Re9 a instalação de um sistema próprio de geração de energia por painéis fotovoltaicos. O sistema tem capacidade de geração de 15.000 kW/mês e está em uso desde o mês de setembro. Situada em Campina Grande, a empresa atende a cinco estados nordestinos, recebendo materiais para reciclagem de 200 fornecedores e é um exemplo de sustentabilidade para a região.
A Re9 realiza o beneficiamento de materiais recicláveis, como papelão, papel branco, além de diferentes tipos de plástico. As garrafas pet, por exemplo, são transformadas em fitilhos e reinseridas no mercado. Os resíduos são oriundos de indústrias e de outras empresas. São pelo menos 50 municípios envolvidos na cadeia de reciclagem, que vai desde a coleta seletiva, separação e envio dos itens pelas empresas, que promovem o processamento desses materiais com a reciclagem e reinserção no mercado como novos produtos.
A empresa exemplifica um modelo de economia circular, pois retira produtos de empresas e indústrias e os transforma em novos itens para uso e comercialização. Com 50 colaboradores diretos, a central faz a destinação ambientalmente correta dos materiais, diminuindo a destinação de resíduos a aterros e usando matérias primas alternativas.
A adesão ao sistema de mini geração de energia própria, na opinião da sócia administradora da RE9, Marivone Martins, levou em consideração dois aspectos: a competitividade e a sustentabilidade. “A adoção de um sistema de energia de fonte limpa e renovável está totalmente ligada à nossa política ambiental, com diminuição da poluição, recuperação dos recursos naturais e reutilização dos produtos”, destaca.
Linha FNE Sol
Uma das formas de se adquirir um sistema de minigeração de energia própria é por meio do FNE Sol. A linha de crédito do Banco do Nordeste atende a empresas, produtores rurais e pessoas físicas, que podem financiar todos os componentes dos sistemas de micro e minigeração de energia elétrica fotovoltaica, eólica, de biomassa ou pequenas centrais hidroelétricas (PCH), bem como sua instalação. A depender do porte da empresa e do projeto a ser financiado, os prazos de carência podem chegar a até seis meses e o tempo para quitação das parcelas pode chegar a até 12 anos.
O gerente da agência de Campina Grande, Bruno Vasconcelos, ressalta que a análise dos projetos para empresas e pessoas físicas de áreas urbanas e rurais leva em consideração a média de consumo de energia do estabelecimento, de forma que a parcela do financiamento seja equivalente à conta paga pelo proprietário. “O cliente que optar pelo sistema de geração própria de energia tem a expectativa de reduzir custos com a aquisição e implantação dos equipamentos, no médio e longo prazo. É um financiamento vantajoso, pois gera economia e permite o planejamento e execução de novos investimentos”, explica.
IMPRENSA – Banco do Nordeste