Um círculo de diálogo sobre a violência doméstica e o feminicídio em diversos espaços, dará continuidade, nesta terça-feira, 22, à 1.ª Jornada Pela Vida Das Mulheres Negras – Contra a Violência Doméstica e o Feminicídio na Paraíba. O evento ocorre das 14h às 17h, no auditório 412, da Universidade Federal da Paraíba.
As ações da 1.ª Jornada acontecem no período de 21 a 30 de novembro em toda região Nordeste – dias que se alinham aos 21 dias de ativismo Contra a Violência Contra as Mulheres, capitaneada pela Rede De Mulheres Negras do Nordeste.
Na Paraíba, a Jornada está sendo realizada pela Abayomi-Coletiva de Mulheres Negras na Paraíba, em parceria com o Movimento de Mulheres Negras na Paraíba; Clube de mães do Aratu; Organização de mulheres Negras de Caiana; Movimento de Empoderamento Feminino Baque Mulher-JP; Projetah- grupo de pesquisa Projetah – História das Mulheres, Gênero, Imagens, Sertões e do NEAN OJU OBÁ – Núcleo de Estudo e Pesquisa de Antropologia Negra.
26 às 09h na comunidade Aratu.
A integrante da Coletiva Abayomi, Uliana Gomes fala sobre a importância do trabalho da agenda coletiva . ” Neste período temos o objetivo de mobilizar e articular grupos, organizações, movimentos no debate e no enfrentamento da violência doméstica e do feminicídio em diversos espaços. Na primeira atividade temos como centralidade o debate sobre a violência doméstica e o feminicídio no Estado da Paraíba a partir da perspectiva das pessoas que atuam nos espaços das universidades” destaca a ativista.
A segunda atividade é na comunidade (Aratu) por uma oficina informativa sobre o tema, buscando fazer uma introdução inicial e diálogos futuros. Faz parte da jornada, uma campanha nas redes sociais, cujo objetivo é propagar informações sobre a violência doméstica e o feminicídio na Paraíba.
ABERTURA – A agenda coletiva teve início nesta segunda-feira com uma ocupação virtual, conduzida pela Rede de Mulheres Negras do Nordeste, articulada por organizações de Movimentos de Mulheres Negras dos nove estados da região, na luta contra o racismo, o sexismo e toda forma de violência contra a mulher negra. Foram convocados coletivos de mulheres negras de todo Nordeste para se somar nesta luta Pela Vida das Mulheres Negras – Contra a Violência Doméstica e o Feminicídio.
No dia 26 deste mês, a ação acontece na Comunidade Aratu.