Tem parabólica tradicional? Saiba por que você precisa fazer a troca com urgência

Para continuar assistindo à TV via antena parabólica, usuários precisam migrar para o modelo digital

Quem assiste à TV pelo sinal transmitido via satélite precisa ficar atento. Em breve, as parabólicas tradicionais deixarão de funcionar. Quem não fizer a troca para a nova parabólica digital, corre o risco de ficar sem o sinal dos canais abertos de televisão.
A única solução possível para evitar perder o sinal de TV é substituir a parabólica tradicional pela nova parabólica digital, que possui mais canais disponíveis gratuitamente, alguns deles com programação local. O conjunto de equipamentos (nova parabólica, LNBF, receptor e cabos) custa em torno de R$ 750, a depender do modelo e da região. O segundo passo é contratar um profissional. O custo do serviço varia de acordo com a região e o local de instalação da antena.
Francine Curcio, analista de produtos e negócios da Intelbras, uma das fornecedoras de antenas parabólicas digitais para a Siga Antenado, explica que o passo a passo para mudança é simples, já que a antena digital está disponível para venda em todos os estados brasileiros. O kit com a parabólica digital (banda Ku) inclui antena, conversor, receptor e controle remoto.
“O consumidor pode encontrar o produto em grandes supermercados, magazines, pequenos comércios de eletrônicos ou na internet. Depois, basta buscar no site da fabricante a lista de profissionais da região que estão preparados para instalar a antena”, afirma Curcio. “Com poucos passos, a família pode desfrutar de uma qualidade de imagem e som muito superior, além de ter mais canais de TV e emissoras de rádio à disposição.”
Yvan Cabral, sócio fundador da Vivensis, fabricante e distribuidora de antenas e receptores para todo o país, explica que a escolha da antena também faz diferença para a qualidade da imagem. “Como, visualmente, as antenas são muito parecidas, o consumidor não consegue diferenciar uma boa de uma ruim, é necessário buscar essas informações com o vendedor”, afirma Cabral. “É importante priorizar uma de melhor qualidade, que garante maior ganho de sinal. A antena deve ter um tratamento na chapa de aço para prevenir oxidação e ferrugem, por exemplo, que pode dificultar a recepção de sinal”, alerta.
Márcio Cauduro, gerente de produtos e negócios de TV da Elsys, outra fornecedora e fabricante do primeiro receptor instalado gratuitamente pela Siga Antenado, alerta que também é importante garantir a qualidade do equipamento e da instalação para enfrentar as condições climáticas de cada região. “É preciso que a antena e o LNBF estejam firmemente instalados e com apontamento correto, para que o sinal não seja prejudicado pelas ações do tempo, como ventanias e chuvas mais fortes. Por isso, para quem não entende do assunto, é mais seguro buscar informações em lojas referência na cidade que trabalhem com produtos de TV ou produtos eletrônicos”, orienta.

O que acontece se eu não fizer a troca?
Quem não fizer a troca, vai perder o sinal de TV quando as parabólicas tradicionais deixarem de funcionar. Outro problema que enfrentará é o risco de interferência no sinal da TV quando a tecnologia 5G for ativada em sua cidade ou região. Como o sinal do 5G é transmitido na mesma frequência da parabólica tradicional, poderão ocorrer chuviscos, chiados, a imagem pode travar e até ser interrompida.

Famílias de baixa renda têm direito à substituição gratuita
Famílias de menor renda inscritas em Programas Sociais do Governo Federal e que já tenham a antena parabólica tradicional em pleno funcionamento, têm direito à instalação gratuita do equipamento. Para agendar, basta acessar o site sigaantenado.com.br ou ligar para 0800 729 2404.
A substituição é realizada pela Siga Antenado, Entidade Administradora da Faixa criada por determinação da Anatel, responsável por apoiar a população durante a migração do sinal de TV utilizado pelas parabólicas tradicionais (banda C) para o sinal das parabólicas digitais (banda Ku). A Siga Antenado é formada pelas operadoras Claro, TIM e Vivo, que foram as vencedoras dos blocos nacionais do leilão do 5G, com as licenças da faixa 3,5 GHz.

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