Brasil tem a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo
Recém-nascidos prematuros e de baixo peso têm mais chances de recuperação e de uma vida mais saudável quando têm acesso ao leite humano. Para sensibilizar a sociedade sobre a importância da doação, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Doação de Leite Humano. Segundo o Sistema de Informação da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, entre 2000 e 2022, somente na Paraíba, 90.298 mulheres foram doadoras e 114.080 litros de leite humano foram coletados. A campanha marca o Dia Nacional de Doação do Leite Humano, lembrado nesta sexta-feira (19).
Com o tema “Um pequeno gesto pode alimentar um grande sonho. Doe leite materno”, a ação busca estimular mulheres que amamentam e podem doar seu leite a adotar este ato que salva vidas. A meta do Ministério da Saúde para 2023 é ampliar as doações para atender, pelo menos, 60% da demanda por leite humano no país, o equivalente a uma coleta total de 245,7 mil litros. A nível nacional, no ano passado, 197 mil mulheres doaram leite, com volume total de 234 mil litros coletados. Com isso, após o processamento do leite doado, 222 mil recém-nascidos foram beneficiados.
O leite humano é capaz de reduzir em até 13% a mortalidade de crianças menores de 5 anos por causas evitáveis. Este é o melhor alimento para os recém-nascidos, pois traz em sua composição proteção imunológica contra doenças infecciosas e também atua no desenvolvimento afetivo e psicológico. A taxa de prematuridade no país foi de aproximadamente 12% entre 2021 e 2022, de acordo com dados preliminares do Sistema de Monitoramento de Nascidos Vivos (SINASC).
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