Estresse não é doença, mas sintomas físicos e emocionais atingem 90% da população

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que 90% das pessoas em todo o mundo sofrem com o estresse, o que pode causar sintomas físicos e emocionais. Neste sábado (23), Dia Mundial de Combate ao Estresse, o psicólogo da Hapvida NotreDame Intermédica, Benevides Silva ressalta que, apesar das características, o estresse não é uma doença e está associado à rotina e estilo de vida das pessoas.

“O estresse não tem cura porque ele não é uma doença. Ele é uma reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situação de perigo ou ameaça, que gera um estado de alerta e pode provocar alterações físicas e emocionais”, pontuou.

Entre os principais sinais, o psicólogo lista o aumento da sudorese, tensão muscular, taquicardia, hipertensão arterial, náusea, ansiedade, angústia, dificuldade de concentração e preocupação excessiva.

No estresse, o cérebro interpreta situações corriqueiras como situações de perigos. Elas podem ter relação com a rotina do trabalho, trânsito, problemas em família, questões financeiras, insegurança ou algo relacionado à autoestima. “A longo prazo, isso faz mal para o organismo e pode desencadear alguma doença”, ressaltou.

Para amenizar o estresse na rotina, o especialista orienta uma série de cuidados no dia a dia. A atividade física deve ser regular, assim como a prática de alguma atividade prazerosa, como um hobby. Ele também aconselha que pela busca de desenvolver novas habilidades e praticar leitura, meditação e yoga. Caso seja necessário e possível, um profissional de psicologia também pode auxiliar nesse processo de combate ao estresse.

Assessoria de Imprensa
Múltipla Comunicação

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