A escritora Mirtzi Lima Ribeiro vai lançar seu primeiro livro “Pensamentos Noturnos – Mosaico de emoções e razões”, nesta quinta-feira, no Café Rock & Ribs Loung, piso térreo do Shopping Liv Mall, no Retão de Manaíra. O selo é da Editora Ideia. A obra com mais 400 páginas, reúne um rico conteúdo de poemas, reflexões, cronicas e anotações espirituais.
Apresentam a obra como prefaciadores, Luciana Gonçalves Rugani de Belo Horizonte, da Acadêmica da Academia de Letras e Artes de Cabo Frio – ALACAF e Acadêmica de Letras de São Pedro da Aldeira – ALSPA. Gilvaldo Quinzeiro de Caxias no Maranhão, professor de história, psicanalista, escritor, ativista cultural e Tarciso Martins de Oliveira de Rio Tinto, que escreve na obra e fará a apresentação em publico.
Para Mirtz, os textos, poemas e cronicas, toda essa produção que está em seu livro, estão diretamente ligadas ao universo de cada um, que trabalha com as palavras. “Sim. Especialmente de quem acompanhava as notícias veiculadas por fontes oficiais no ambiente da web ou televisivo, ficou impactado com o andamento da situação, das incertezas, da busca por solução em relação à Pandemia, das medidas sociais aplicadas, dos embates a favor e contra as recomendações sanitárias para a coletividade. Muitos misturaram política partidária com ideologias segregacionistas e com teorias de conspiração, fazendo com que o clima emocional coletivo trincasse, entrasse em choque”, revela.
“Pensamentos Noturnos” também está focado no suporte dos amigos e nas imagens que assistimos em esquadros. “Exato. Conversando com amigos eu percebi que muitas perderam o sono e a tranquilidade, desenvolveram sintomas de estresse e de depressão. Outros ficaram totalmente abalados vendo parentes e amigos passarem momentos dramáticos pela Covid-19. Eu mesma perdi um irmão, dois primos (em terceiro e quarto graus) e incontáveis amigos. Isso mexeu muito comigo.
“Eu sempre dormi profundamente e nunca tive dificuldades com o sono. É uma característica que me traz leveza, alegria e disposição. Mas, durante a Pandemia, o sono demorava a chegar e aproveitei esse momento para escrever em manuscrito. Eu colocava um livro em branco junto à cabeceira da cama e na demora em adormecer eu colocava nele anotações, frases soltas ou pequenos textos. Fui escrevendo sem maiores pretensões. Quando eu percebi que esses escritos se avolumaram, eu pensei em direcionar tudo aquilo para uma futura publicação”, pontua a escritora
POEMAS – Alguns poemas surgiram, segundo a autora, da observação sem julgamento ou do jogo de metáforas que seu meu entender cabiam no contexto, e que ela só poderia ler seu significado original. “Mas, outras pessoas fariam suas próprias conexões e associações aos escritos. E o que é rico na escrita é que ela pode catalisar em outras pessoas ideias e sensações muito próprias e particulares, que podem ser parecidas ou completamente diferentes do que eu senti ou que pensei quando as escrevi os poemas, sobretudo os poemas”.
Os poemas de Mirtz também seguem noutro ritmo das descobertas – um “José e Maria” que é singelo e provante. “Os poemas são um toque do etéreo, da magia das metáforas, daquilo também que fala o coração a outros corações. É uma alma que canta e que se encanta pela vida, que transforma dissabor em esperança, que se enamora pela natureza e que insiste em sonhar, em realizar, em olhar a vida com olhos sempre novos. Eles seguem e sugerem a magia da vida que se transforma de modo continuado e ininterruptamente. Seria uma conjuntura dentro de uma grande estrutura.
Vamos prestigiar a escritora Mirtzi Lima que trabalha a arte das palavras desde quando era garota, nas redações escolares e extracurriculares, nas histórias que ela criava. “Quando eu tinha entre 13 e 14 anos eu elaborei histórias em quadrinho que publiquei no Jornal O Norte e A União. Fiz parte do Jornal “O Pirralho”, de A União. Na minha adolescência, eu colaborei com o Jornal Correio da Paraíba com alguns textos. Fui blogueira por uns 25 anos. Tinha mala direta com inúmeros internautas. Participei de grupos temáticos em redes sociais desde que elas surgiram de forma pública na década de 90”.
Kubitschek Pinheiro