API, Amidi e Sindicato dos Jornalistas lançam ‘Grito de Alerta’ sobre dependência química no Centro Histórico

Entrevista coletiva será realizada, às 11h30, dentro da programação do Fórum Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas, na Assembleia Legislativa

Uma parceria entre a Assembleia Legislativa da Paraíba e o Conselho Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas (COMAD) promove o primeiro Fórum de Discussão de Políticas Públicas sobre Drogas, nos próximos dias 14 e 15 de dezembro, a partir das 9h, no Plenário José Mariz, na sede do Poder Legislativo Estadual. Na programação, às 11h30, será lançado em entrevista coletiva o ‘Grito de Alerta da Imprensa’ sobre o grave problema de dependência química e de pessoas em situação de rua no Centro Histórico de João Pessoa. O movimento é puxado pela Associação Paraibana de Imprensa (API), Sindicato dos Jornalistas da Paraíba e Associação de Mídia Digital (Amidi).

O Fórum quer alertar as autoridades sobre o drama das substâncias psicoativas na sociedade. “Queremos chamar a atenção dos governos estadual e municipal e outros agentes públicos sobre o problema alarmante, que já invadiu o Centro Histórico da Capital, onde já existem “cracolândias invisíveis”, relatou a jornalista Inise Machado, presidente do Comad-JP.

“Não há solução sustentável e viável para o Centro Histórico que ignore a situação real e melancólica das vítimas de dependência química e situação de rua nessa área vital da cidade. Queremos chamar atenção para uma realidade que precisa ser enfrentada com sensibilidade e ações concretas”, alertou Walter Santos, vice-presidente da Amidi.

A programação do Fórum ainda inclue debates, mesas redonda, oficinas e exposições sobre Legislação e Políticas Públicas sobre Drogas, Prevenção, Acolhida/Tratamento e Reinserção Social, entre outros temas, e contará com a participação de pesquisadores e especialistas. Na sexta, às 9h, está programada uma visita às áreas vulneráveis do Centro Histórico de João Pessoa.

A sociedade Civil com suas representações no Conselho também estão empenhadas em encontrar uma solução para o problema. Entre elas, a Arquidiocese/Pastoral da Sobriedade, Aseociacão Comercial, pastores evangélicos, Amor Exigente, Conselho Regional de Psicologia- CRP 13, Fundação Cidade Viva, FEPAC, Marçonaria e Fazenda da Esperança.

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