O Hospital Municipal Valentina (HMV), unidade vinculada à Prefeitura de João Pessoa, possui uma brinquedoteca em pleno funcionamento, que ajuda diretamente no sentido de amenizar os efeitos do tratamento de saúde e internação das crianças. Uma brinquedoteca, no âmbito hospitalar, auxilia a criança internada e seus familiares a vivenciarem esse momento de uma forma mais tranquila.
Para Natália Nóbrega, mãe do Davi e moradora do bairro Castelo Branco, a brinquedoteca do Hospital Municipal Valentina é a melhor iniciativa que a unidade fez pelos pequenos. “Essa foi a melhor coisa que fizeram aqui. Faz quatro dias que estou no hospital com meu filho autista, que foi diagnosticado com anemia, e a brinquedoteca é o único lugar que ele está gostando, evitando ter as crises dele. Então nós, que somos mães, só temos a agradecer à Prefeitura por ter feito esse espaço para eles”, destacou.
A brinquedoteca é um equipamento instituído pela Lei Nº 11.104/2005, obrigatório em unidades de saúde que oferecem atendimento pediátrico em regime de internação. Através do brincar espontâneo, o espaço leva o paciente a deixar, por alguns instantes, as tensões, medos e ansiedades provocados pela hospitalização, o que reflete diretamente no seu processo de recuperação.
A brinquedoteca do HMV funciona diariamente, inclusive nos feriados, atendendo, das 8h30 às 11h30, os pacientes da Ala B; assim como das 14h às 17h, os pacientes internados na Ala A da unidade. O equipamento tem o acompanhamento de um profissional, intitulado de ‘brinquedista’, que acompanha e orienta as crianças dentro do espaço e nas brincadeiras.
Para Soraia Nóbrega, diretora multiprofissional do Hospital Municipal do Valentina Figueiredo, a brinquedoteca da unidade proporciona às crianças um ‘brincar seguro’ no processo de hospitalização. “Dentro do hospital a criança precisa de um espaço seguro e higiênico onde possa expressar o que é de mais natural: o ato de brincar. Isso favorece o sistema imunológico e, neste aspecto, temos como avaliar o tratamento, se está melhorando ou não, pois a criança doente não quer brincar e fica mais retraída, então a brinquedoteca também é um espaço de observação de como está o nível de recuperação da saúde e evolução do tratamento”, revelou.