Emoção e superação marcam o 3° Festival de Artes Inclusivas, promovido pela Prefeitura de CG

Evento realizado no Teatro Municipal, reuniu um grande público e autoridades do município.

O Festival teve um enredo de três personagens principais: o ‘Tempo’, representado por um autista, a ‘Esperança’ e a ‘Fé’, representadas por duas cadeirantes. O objetivo das apresentações foi provocar discussões sobre a igualdade e a inclusão social.

O prefeito Bruno Cunha Lima e a primeira-dama, Juliana Figueiredo Cunha Lima, prestigiaram o evento. Durante a fala, Bruno enfatizou a importância desse momento. “Esse é mais um festival que a Prefeitura prepara para tocar a todos com a alma e o coração. É com muito amor e carinho que cada detalhe é pensado. Cada espetáculo é produzido e preparado para mais do que somente aquecer os olhos, mas também alimentar o espírito, e nós nos alegramos em cumprir esse papel, enquanto uma gestão que busca a inclusão”, afirmou o prefeito.

A cadeirante Ana Cecília, de 15 anos, se apresentou dançando pela segunda vez no Festival e disse amar o espetáculo. “Eu já tinha um carinho muito grande pelo primeiro evento que participei e esse segundo só veio a complementar essa sensação de pertencimento. Eu vejo o quanto é importante nós estarmos neste palco mostrando que nós podemos ocupar esse espaço, onde também temos a oportunidade de falar sobre a inclusão, através da arte,” disse Ana Cecília.

Jessé Oliveira, deficiente visual de 25 anos, realizou apresentações musicais junto a colegas do Instituto dos Cegos. “Para a gente, se apresentar aqui foi muito gratificante, muito inovador, uma experiência incrível, eu tenho certeza que cantar aqui não ficará somente no meu coração, mas no de todos que também nos ouviram e cantaram conosco. Cada edição do Festival, é um verdadeiro marco na história de Campina Grande”, contou o músico.

O evento teve ainda a participação do professor Marley Martins, bailarino Bolshoi como coreógrafo e diretor de artes, e da professora Tássia Mayara, do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV Malvinas (Semas), responsável por várias coreografias do Festival.

De acordo com a coordenadora PCD, Edna Silva, o espetáculo desta noite, superou todas as expectativas. “Foi um espetáculo de alto nível, de muita emoção e não tivemos intervalo, foi um ato contínuo. Para as pessoas com deficiência, fazer essa continuidade, foi um desafio e eles conseguiram superar. Foi tudo fantástico e conseguimos deixar a nossa mensagem de amor, paz, de união, que esse mundo precisa tanto. Que possamos todos nos unir em prol do próximo, de quem mais precisa”, ressaltou a coordenadora.

Codecom

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