Alegria, diversão e muita paquera: o período carnavalesco já chegou. Na capital paraibana, as festas iniciaram em 1º de fevereiro. Em todo o Estado, as celebrações devem ir até o dia 14 deste mês. Apesar da diversão, é preciso ficar atento para não descuidar da saúde, tendo atenção especial para as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
As ISTs são doenças causadas por vírus, bactérias e vários outros microrganismos que são transmitidos por meio da relação sexual desprotegida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias, são contabilizados mais de 1 milhão de casos entre pessoas de 15 a 49 anos de idade.
A alergista e imunologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Gisele Casado, faz um alerta para os cuidados e lista as principais ISTs e seus sintomas. A especialista destaca que existe uma variedade de patologias, mas as principais são: HIV/aids, herpes, hepatites virais, sífilis, clamídia, gonorreia, tricomoníase, cancro mole, condiloma acuminado (HPV) e Doença Inflamatória Pélvica (DIP).
“Os sintomas podem variar de acordo com cada paciente e o tipo de patologia apresentada, mas os quatro mais comuns são: corrimento, lesões, úlceras e verrugas. Eles podem acometer os órgãos genitais, a região anal e também outras áreas do corpo, como lábios e mão”, alerta a especialista.
Além do sexo sem camisinha, as infecções sexualmente transmissíveis também podem ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas.
Prevenção – Gisele Casado explica que o uso da camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais – oral, anal e vaginal – é o principal método de prevenção às ISTs.
“É importante lembrar que quem tem uma vida sexual muito ativa, com vários parceiros, também pode fazer uso da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que são comprimidos que protegem contra a infecção pelo HIV, mas que precisam ser utilizados de forma combinada com o preservativo para evitar infecção pelas outras ISTs”, complementa.
Confira outras dicas da médica para evitar ISTs e cuidar da saúde durante o Carnaval:
• Evite usar trajes de banho úmidos por períodos longos. Essa medida evita doenças causadas por fungos, como a candidíase;
• Não compartilhe objetos pessoais como instrumentos de manicure, pinças, aparelhos de depilação entre outros;
• Se você teve relação sexual desprotegida, buscar atendimento médico até 72h após o ocorrido pode ajudar a evitar a contrair HIV, pois existe a PEP – Profilaxia Pós-Exposição, que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir ISTs.
Assessoria de Imprensa
Múltipla Comunicação