Familiares, amigos, autoridades, jornalistas e politicos foram dar o último adeus a um dos maiores responsáveis pelo jornalismo ético e combativo
Morreu na madrugada deste domingo, 25, o jornalista Agnaldo Brito de Almeida, aos 74 anos. Ele estava internado no Hospital da Unimed em João Pessoa há alguns dias.O velório ocorreu durante toda a manhã e até o final da tarde no Cemitéio Parque das Acácias, no bairro José Américo, em João Pessoa.
Familiares,amigos, autoridades e políticos estiveram presentes durante o velório e enalteceram o trabalho desenvolvido por ele ao longo de cerca de cindo décadas de carreira, onde o o profissionalismo e a busca por um jornalismo ético, combativo e verdadeiro foram a marca principal adotada por ele. O corpo do jornalista foi cremado no final da tarde.
Nascico em Campina Grande, no bairro doJosé Pinheiro, filho de um sapateiro e uma dona de casa, Agnaldo Almeida se frmou na Univaersiade Federal da Paraíba em Bioquímica, mas nunca chegou a atuar a profissão de forma efetiva.
Foi no jornalismo que ele galgou todos os principais cargos na carreira , como repórter, eredator, editor e diretor dos principais veículos de comunicação da Paraíba, Ele foi Secretário de Estado da Comunicação, no Governo Ronaldo Cunha Lima, presidente da Associação Paraibana de Imprensa (API), diretor dos jornais A União, Jornal O Momento e dos Diários Associados na Paraíba (leia-se Jornal O Norte/Diário da Borborema), além de ter sido colunista político dos principais periódicos do estado. Almeida também foi o primeiro editor-geral de jornalismo da TV Cabo Branco, apresentador e colunista da TV Tambaú, colunista das revista A Carta e A Semana.
Confira abaixo as notas de pesar de autoridades e entidades que lamentaram a morte do jornalista:
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS – FENAJ
SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO ESTADO DA PARAÍBA
NOTA DE PESAR
É com profundo pesar que recebemos a notícia do falecimento do estimado jornalista Agnaldo Almeida, aos 74 anos. Sua partida na madrugada deste domingo, 25, após uma longa batalha contra o câncer, deixa um vazio imensurável na comunidade jornalística e entre todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. O velório começou às 8h, no Cemitério Parque das Acácias, na capital paraibana.
Agnaldo Almeida não apenas era um profissional respeitado, mas também uma figura querida por sua gentileza e dedicação inabalável à sua profissão. Sua vasta experiência aliada a um texto primoroso faziam dele uma referência no jornalismo, inspirando gerações com sua integridade e paixão pelo ofício.
Além de sua competência profissional, Agnaldo era reconhecido por sua postura ética e por cultivar relações respeitosas com suas fontes, construindo uma carreira pautada na verdade e na imparcialidade. Sua convivência era marcada por um afeto genuíno com seus colegas, que o admiravam não apenas como um excelente profissional, mas também como um amigo leal e generoso.
Neste momento de dor e saudade, prestamos nossas sinceras condolências à família, amigos e colegas de Agnaldo Almeida. Que seu legado de excelência e humanidade permaneça vivo em nossas memórias, inspirando-nos a seguir adiante com a mesma dedicação e integridade que ele tão brilhantemente nos ensinou.
A DIRETORIA
Governo lamenta morte do jornalista Agnaldo Almeida, expoente do jornal A União
O Governo da Paraíba lamentou o falecimento, nas primeiras horas deste domingo (25), do jornalista Agnado Almeida, uma das principais referências do jornalismo paraibano, tendo atuado como repórter, comentarista e editor, em especial no Jornal A União, onde criou uma espécie de escola de jornalismo, repassando seus conhecimentos para uma geração de novos repórteres, além de ter sido secretário de Comunicação do Estado.
O governador João Azevêdo expressou sua tristeza pela morte de Agnaldo Almeida e ressaltou: “Inovador e dono de um texto primoroso, liderou a redação do Jornal A União durante anos, contribuindo para sua modernização”.
O governador em exercício, Lucas Ribeiro, declarou sentimentos de condolência e de profunda solidariedade à família e amigos.
ALPB emite nota de pesar pela morte do jornalista Agnaldo Almeida
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, em nome de todos os servidores e parlamentares da Casa de Epitácio Pessoa, vem a público lamentar o falecimento do jornalista Agnaldo Almeida, aos 73 anos.
Agnaldo, que atuou em diversos veículos de comunicação do Estado, vinha enfrentando problemas de saúde. Ele nasceu em Campina Grande, mas foi em João Pessoa que se destacou tanto na função de repórter, editor e comentarista político. Também exerceu o cargo de secretário de Comunicação do Estado.
“Fica aqui o voto de pesar de toda Casa de Epitácio Pessoa para este jornalista que ensinou gerações de profissionais de comunicação de como fazer o bom jornalismo político. Agnaldo deixa uma lacuna na imprensa paraibana. Meus sinceros sentimentos a todos os familiares e amigos”, resumiu o presidente Adriano Galdino.
Prefeito Cícero Lucena lamenta morte do jornalista Agnaldo Almeida
Nota de pesar
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, lamentou a morte do jornalista Agnaldo Almeida neste domingo (25). Em sua rede social, o prefeito publicou uma nota declarando sua admiração pelo jornalista e também falando sobre a tristeza pela perda.
Ele ainda ressaltou a grande amizade de ambos construída ao longo dos anos, da convivência na vida política e elogiou o profissional pelo zelo e a fidelidade com a informação no trabalho jornalístico.
Para o prefeito, o amigo Agnaldo Almeida deixa como legado todo esse cuidado com a informação verdadeira.
Casado com a também jornalista Naná Garcez, presidente da Empresa Paraibana de Comunicação, o comunicador deixa cinco filhos e seis netos. O velório acontece no cemitério Parque das Acácias, das 8h às 17h.
Passou pelos principais veículos que comunicação da Paraíba e do Brasil, com destaques para O Norte e Correio da Paraíba, além da revista A Carta e do jornal Estado de São Paulo. Foi diretor de A União, secretário de Comunicação do Estado e presidente da Associação Paraibana de Imprensa.
Confira a nota na íntegra:
“Domingo triste. Perdemos Agnaldo Almeida”
O domingo amanheceu triste para todos nós que tivemos o privilégio da sua convivência. Perdemos Agnaldo Almeida, uma das maiores expressões do jornalismo paraibano.
Para além de nossas responsabilidades e atribuições nos campos da política e da comunicação, construímos uma duradoura relação de amizade, marcada pela atenção recíproca e o respeito mútuo.
Compartilhamos muitas histórias da vida política paraibana, sem que nunca fosse preciso pedir-lhe alguma correção de algo publicado. O que demonstra seu zelo e fidelidade para com a informação correta e verdadeira. Suas fontes podiam ter sempre a confiança e a segurança sobre o que foi dito para se tornar público e aquilo falado em off.
E isso permanecerá firme como parte do seu legado.
Vá em paz Aguí. Que Deus o acolha na morada eterna.”
Bruno emite nota de profundo pesar pela morte do jornalista Agnaldo Almeida
O prefeito Bruno Cunha Lima emitiu nota de profundo pesar pela morte, na madrugada deste domingo, 25, do jornalista Agnaldo Brito de Almeida, 74, em João Pessoa, após vários anos de luta contra um câncer. “Natural de Campina Grande, Agnaldo sempre nos orgulhou por integrar uma geração que redefiniu o papel da Imprensa em nosso Estado”, destacou Bruno.
Lembrando que, ao longo de sua carreira, Agnaldo Almeida ocupou os principais cargos de destaque na área de comunicação da Paraíba, Bruno Cunha Lima ressalta que a lenda e referência que se tornou o respeitado jornalista nas redações inspirou várias gerações, principalmente na área de cobertura do cotidiano político estadual.
Além de cargos de direção em vários veículos do Estado, a exemplo de O Norte, Correio da Paraíba e da icônica revista A Carta, Agnaldo Almeida foi presidente da Associação Paraibana de Imprensa (API) e secretário de Comunicação da Paraíba, na gestão do ex-governador Ronaldo Cunha Lima (1991-1994). Ganhou destaque, na década de 80, no processo de modernização do jornal estatal A União.
Por fim, o prefeito de Campina Grande diz que, apesar de fazer parte de uma geração política que não alcançou ou acompanhou o fulgor do talento de Agnaldo Almeida, sempre admirou a história do profissional da comunicação apaixonado pelo jornalismo e pela vida. Bruno encaminhou à viúva, a também jornalista Naná Garcez, e família mensagem de profundo pesar.
Foto: Arquivo A União
Arte Marcos Pinto de Moarais