Transplantes: você pode ajudar a diminuir a lista de espera por órgãos

Você é doador de órgãos ou pensa sobre esse assunto? No Brasil, 42 mil pessoas aguardavam em lista de espera por transplante, em 2023, de acordo com o Ministério da Saúde. Na Paraíba, até maio deste ano, 574 pessoas estavam nestas condições. A importância da doação de órgãos e a realização dos transplantes é o tema do episódio dessa semana do “Sem Contraindicação”, o videocast da Unimed João Pessoa.

Durante o episódio, o cardiologista e cirurgião cardíaco Maurílio Onofre e o cirurgião do aparelho digestivo Cássio Virgílio conversaram com a apresentadora Linda Carvalho sobre a lista de espera por transplante e como são realizados os procedimentos, em termos de estrutura e preparação da equipe, e ainda como esse ato de humanização devolve qualidade de vida aos pacientes com doenças graves que necessitavam de um novo órgão.

*ATO SOLIDÁRIO*
A doação de órgãos é, antes de tudo, um ato de solidariedade. Por isso, é importante que o doador manifeste esse desejo para os seus familiares. No Brasil, 46% das famílias não autorizam a doação de órgãos. “A doação é um gesto de extrema caridade. Você vai deixar um legado de vida para pessoas que estavam sem expectativa e sem qualidade de vida”, complementou o cirurgião cardíaco Maurílio Onofre.
O médico reforçou ainda a seriedade do sistema de transplantes no país, que é mantido pelo Sistema Único de Saúde. Os convidados explicaram também como funciona a lista de espera por transplante, que segue rigorosos critérios dos pacientes, sobretudo com relação ao quadro de gravidade.
“Quando nós somos informados de que existe um doador, já recebemos quem vai ser o receptor, porque nós atualizamos de acordo com a gravidade do paciente e os critérios vão sendo preenchidos. Aquele paciente que estava menos grave e se torna mais grave, ele pode ascender na lista”, explicou Cássio Virgílio. Ele lembrou ainda que os pacientes transplantados, em geral, conseguem retomar suas atividades e levar uma vida normal.

*MARCO HISTÓRICO*
Referência em procedimentos de alta complexidade, o Hospital Alberto Urquiza Wanderley, que integra a rede própria de atendimento da Unimed João Pessoa, foi pioneiro na realização de transplantes de coração e fígado na Paraíba.
O primeiro transplante de coração ocorreu no dia 23 de maio de 2004 e o primeiro de fígado no dia 8 de junho do mesmo ano. As equipes foram chefiadas, respectivamente, por Maurílio Onofre e Cássio Virgílio, que lembraram esse marco histórico durante o episódio.

*ONDE ASSISTIR*
O videocast “Sem Contraindicação” aborda temas relacionados à saúde, qualidade de vida e bem-estar. Toda semana, um novo episódio é publicado no YouTube (https://www.youtube.com/@UnimedJoaoPessoa) e no Spotify (https://open.spotify.com/episode/2FLYfgMXZJbE4os1lVMYQm?si=88b7b294c45f4fa3&nd=1&dlsi=1060e62cbeb541a1).
Os episódios também ficam disponíveis no Portal Unimed João Pessoa (https://www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao/). Por esse canal, é possível interagir com a equipe responsável pela produção, enviando comentários e sugestões para o “Sem Contraindicação”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui