Morre o ex-campeão mundial interclubes Adílio, um dos maiores ídolos do Flamengo

Camisa 8 de uma Nação: Adílio de Oliveira Gonçalves ou simplesmente Adílio, o Brown, o orgulho da Cruzada São Sebastião, ou para o Flamengo, um símbolo do que é amar o Manto

Um dos maiores ídolos mundiais de futebol da década de 80, terceiro jogador que mais vestiu a camisa rubro-negra do Flamengo na história, com 615 partidasmorreesta segunda-feira morreu nesta segunda-feira, 5, após uma luta contra um câncer no pâncreas. Adílio, o “Brown, Neguinho bom de bola,  estava internado em um hospital na Freguesia de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O quadro de saúde dele piorou na semana passada e hoje ele perdeu a batalha contra a doença.

Técnico e decisivo, com seus dribles cheio de ginga e seus passes precisos, entrou na galeria dos grandes da história rubro-negra.

Chegou à Gávea, pulando o muro para jogar futebol de salão. Não havia obstáculos para realizar seus sonhos e cumprir sua missão de ser tornar ídolo e uma lenda no Mengão. Foi logo convidado a ficar e fez dali a sua casa.

Em uma geração histórica, com alguns dos maiores craques de todos os tempos do futebol brasileiro, Adílio se destacava e era decisivo: fez gol na vitória de 3 a 0 sobre o Liverpool, que deu o título Mundial ao Flamengo em 1981. Foi o melhor em campo e autor do gol do título na final do Brasileiro de 1983, no 3 a 0 contra o Santos.

Pelo Flamengo, foi cinco vezes campeão Carioca (1978-1979 Especial- 1979, 1981 e 1986), campeão da Taça Guanabara em 1980 (campeonato à parte do Carioca), três vezes campeão Brasileiro, Campeão da Libertadores da América (1981) e Mundial (1981). Fez 617 partidas e 129 gols. Também foi técnico das divisões de base entre 2003 e 2008, chegando a dirigir a equipe profissional por dois jogos em 2006.

Mais do que um ídolo, Adílio era parte da Nação e representou em campo e na vida o que é ser Flamengo. Todo rubro-negro tem o privilégio de poder reverenciar o “Brown” como integrante da prateleira mais alta do nosso panteão. Hoje, nos despedimos do nosso Camisa 8, mas para nossa sorte, assim como o traçado do número eternizado, Adílio é infinito.

Redação com site oficial do Flamengo

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