Machismo pode retardar a busca por tratamento da infertilidade masculina

Em grande parte dos casos, a infertilidade tem cura. Mas, para alcançar um bom resultado, é preciso agir rápido e, em qualquer situação, o tratamento deve envolver o casal. O machismo, no entanto, ainda retarda a busca dos homens por ajuda médica.

Esse foi um dos pontos abordados no videocast Sem Contraindicação desta semana, que tem como tema “Infertilidade: prevenção e tratamento”. A apresentadora Linda Carvalho recebeu dois especialistas no tratamento da infertilidade: o ginecologista e obstetra João Vinagre e o urologista José Iran Lacerda.

*ATENÇÃO AO CASAL*

O ginecologista João Vinagre informou que, geralmente, é a mulher quem procura o ginecologista. “O machismo ainda [prevalente] do homem brasileiro faz com que o homem dificilmente vá ao urologista para começar uma investigação”, alertou. “É a mulher que chega ao nosso consultório e o ginecologista tem obrigação de um dos exames a ser solicitados ser o espermograma”, afirmou, referindo-se ao exame que avalia a qualidade do sêmen.

De acordo com João Vinagre, 40% dos casos de infertilidade são de causa feminina; 40%, masculina; 10% envolvem o casal; e os outros 10% não têm causa aparente, o que exige uma investigação ainda maior do casal.

Para alcançar melhores resultados, é fundamental um trabalho conjunto entre o ginecologista e o urologista. “A gente tem que tratar sempre o casal. Nunca tratar só um ou outro. Não adianta eu tratar só o homem, por exemplo, de uma varicocele se a mulher for uma mulher com menopausa precoce”, afirmou José Iran.

*EPISÓDIO COMPLETO*

Durante o episódio, os médicos ainda falaram sobre as principais causas da infertilidade, o diagnóstico, a prevenção, o tratamento e os métodos de reprodução assistida. O episódio completo está disponível no canal da Unimed João Pessoa no YouTube (https://youtu.be/ScLFFosqt2s) e no Spotify.

Quem preferir, pode acessar esses canais pelo Portal Unimed João Pessoa (www.unimedjp.com.br/semcontraindicacao), onde todos os episódios estão disponíveis. Pelo portal, também é possível interagir com a equipe de Comunicação da Unimed JP, responsável pela produção do videocast.

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