Eu tô que não me aguento! Isso é um aperrei da mulesta. Pra onde a pessoa se bole, tem sempre alguém aporrinhando: “você precisa mudar”. “você precisa mudar”. Oxe! Varei! Mudo se eu quiser. E a minha vida num é minha mais não, é? Agora foi que deu!
Simples assim! Simples? Assim…só se for simples de entender que é complicado.
Não bastam as mudanças naturais? Aquelas que parecem vir pregadas na gente? Quando criança, é só brincadeira; na adolescência, a pessoa nem é mais criança e ainda não é adulta. Depois, as mudanças da fase adulta. “Agora sim! Sou a dona da minha vida.” E é? Sei disso não! “Todo penso é torto”.
Mas, por que tô falando tudo isso? Porque ouvi da minha irmã, Esmerina, algo que me chacoalhou. “Só quero uma vida simples, mas, me sinto culpada porque é muita cobrança pra “ter”, “crescer”, “subir na vida” e eu não quero nada disso”.
Foi mermo que uma voadora na caixa dos meus peito. Tou estatalada até agora.
Bateu de cheio na minha pessoa porque também sou apaixonada pelo simples. Sou daquelas que pulam de alegria, no meio do supermercado, porque achou a vassoura dos sonhos. Aquela que custa R$ 5,00.
Também adoro a sensação de quando faço faxina. Depois, tomo aquele banho e fico desfrutando da minha “obra”. Isso não tem preço! Só uma dor miserávi nas costas, mas, nada que um alongamento e uma caminhada com o meu cachorro, Joaquim, não deem jeito.
Mas, ao mesmo tempo que gosto do simples, também quero “subir na vida”, seja lá o que danado isso queira dizer. No meu caso, sonho em viver da arte de fazer rir. Nem ria desse meu desejo, viu! Só quando olhar os meus “rius” (reells).
Pia mermo onde fui me meter. Além do Instagram, onde ficam os rius, stories e feed, tem um tal de tik tok, youtube e só Deus sabe o que há mais nessas redes anti-sociais, como diz uma amiga. Mas, por enquanto, só me agarrei com essas mermo. Apanho mais que mala véa.
Já fazia tempo que eu tava nas redes, mas, com a pandemia, que me obrigou a ficar mais tempo em casa, entrei abaixadinha.
Nessa brincadeirinha, hoje, digamos, que meu status de relacionamento com as redes é: “um dia eu chego lá. Nem que seja na caixa bozó”.
Resumindo: quero dizer que amo o viver simples, mas, também sou apaixonada pela possibilidade de conseguir me dar bem, vivendo de arte. É demais querer isso? Nunca é demais querer.
Minino, nesse arrudiei todim, percebi que sou apenas um ser humano. Assim como minha irmã, você e todas as pessoas do planeta. Cada uma vivendo o seu querer e a sua verdade. Sem dar um real de cabimento para as imposições de mudança. Pelo menos deveria ser assim. Dizendo isso, não quero ser mais uma a enfiar a mudança de goela abaixo. Ou quero? Sei lá!
Só sei que é “simples assim!” Ou não. O importante é acreditar, pois, como diz O Rappa, * “pra quem tem fé, a vida nunca tem fim”. “Pra te provar e mostrar que a vida é linda, dura, sofrida, carente, em qualquer continente, mas, boa de se viver em qualquer lugar…”
Simples assim!?
E ainda falando em redes sociais, vai lá e mete o dedo:
Instagram: @_romye
Youtube – TV na Lata
*Trechos da música “Anjos” da banda “O Rappa”.
Texto leve e, ao mesmo tempo, profundo!!!!
Como o simples tem sido importante em nossas vidas!!!!
?????????
Oh se tem! Muito obg, amor. Muitas saudades.
Ser ou não ser. Dis a questão! Kkk
Exato. Esse questionamento é pra dar um nó nas tripas e no juízo. Simples assim.
Eitcha mulesta. Outra voadora nos meus peito. kkkkk Carlinha, essa é vc…..amo demais!
Justíssimo fazer o que vc acha que deve ser feito. É o que acho. Queria muito, mas, n sou a dona da verdade. kkkkkkk
E essa reflexão veio mesmo que uma voadora nos peitos. Hahaha
E a gente é ensinado a vida toda que temos que agradecer a tais pessoas que vivem tentando nos mudar, mas na realidade querem nos sabotar. E olhe que não sou a radical Gabriela: “eu nasci, eu cresci assim”, a gente sabe que todo dia melhoramos em algo, mudamos e amadurecemos. E se o nosso jeito de ser, nos faz bem, e serve como um combustível nos mantendo de pé….que deixe ser ! ❤️❤️❤️
Arrasou, bixa linda da mulesta. Sempre tão sensata.
Minhanossa! Que coisa mais linda! Penso exatamente assim. Viver em função do TER, acaba nos “cegando” pro simples.