Aumenta interesse e poder de compra do consumidor de saúde e bem-estar: mercado movimenta mais de U$ 1,5 trilhão

Um gigante em ascensão.  É assim que o mercado de saúde e bem-estar pode ser descrito. Pesquisa realizada pela McKinsey, empresa de consultoria empresarial americana, em agosto de 2020 com consumidores de seis países, entre eles, o Brasil, concluiu que o mercado mundial do setor está orçado em mais de U$ 1,5 trilhão, com crescimento anual de 5% a 10%. O estudo aponta ainda as mudanças da postura e do comportamento do consumidor que, vêem o nicho em seis dimensões: saúde, forma física, nutrição, aparência, sono e meditação e relaxamento.

A pesquisa ouviu cerca de 7,5 mil consumidores da Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos, Japão e Reino Unido.  Um total de 79% dos entrevistados disseram acreditar que o bem-estar é importante e 42% consideram-no uma de suas maiores prioridades.

“Os entusiastas do bem-estar são consumidores de alta renda que seguem ativamente as marcas nas redes sociais, acompanham o lançamento de novos produtos e ficam entusiasmados com as inovações. Os socialmente responsáveis optam (e estão dispostos a pagar mais) por marcas que são ambientalmente sustentáveis e que usam ingredientes naturais / não poluentes. Os consumidores atentos aos preços acreditam que os produtos de bem-estar são importantes, mas comparam meticulosamente as características e os benefícios antes da compra para fazerem o melhor negócio”, diz artigo publicado no site da empresa responsável pelo estudo.

A pesquisa mostra ainda que os consumidores prevêem aumentar suas compras de produtos e serviços de bem-estar no próximo ano. “Prevemos uma mudança maior em direção aos serviços, especialmente àqueles (como personal training, nutrição e aconselhamento) que enfatizam a saúde física e menta”, ressalta o texto.

Ecossistema – O levantamento da McKinsey apontou ainda uma nova vertente para os negócios na área de saúde e bem-estar: a criação de ecossistemas próprios do segmento. Conforme a pesquisa, a maioria dos consumidores afirmou não desejar uma solução ou uma marca única que atue nos aspectos do bem-estar, mas sim, que estejam, um ambiente propício a reunir várias marcas, com opções de soluções diversas.

“Uma possível estratégia para as empresas é avaliar oportunidades de fusão e aquisição para entrarem em mais categorias dentro do ecossistema do bem-estar. Nessa abordagem, é importante garantir que qualquer aquisição tenha uma lógica estratégica clara e faça sentido levando-se em conta o patrimônio, o conjunto de habilidades e as capacidades existentes”, revela o estudo.

Assessoria 

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