O levantamento sobre as estruturas das unidades prisionais do Estado da Paraíba vem sendo feito pela Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) do TJPB. Nessa quinta-feira (2), o corregedor-geral de Justiça, desembargador Fred Coutinho, esteve em cadeias públicas (em funcionamento e interditadas) da Região do Cariri paraibano (São João do Cariri, Serra Branca, Sumé, Prata e Monteiro). Na ocasião, o corregedor dialogou com diretores e apenados, verificou as condições físicas das edificações, os projetos implementados e até mesmo situações que levaram à interdição das unidades localizadas nos municípios de Sumé e Prata.
“Vimos alguns avanços em Monteiro, dentro das possibilidades reais daquele estabelecimento prisional. Já as condições de Sumé e Prata eram realmente inviáveis para o funcionamento, o que ocasionou a interdição das unidades. Diante disso, surgiu a ideia de propormos diálogo com o Poder Executivo estadual para buscar a construção de um presídio regional que dê cobertura ao Cariri”, revelou o corregedor-geral, Fred Coutinho.
As visitas às cadeias ocorreram por ocasião da correição que está sendo realizada pela Corregedoria na Comarca de Monteiro para fiscalização e orientação aos cartórios judiciais e extrajudiciais da região.
O diretor da Cadeia Pública de Monteiro, Alexandre Macedo Batista, afirmou que, durante a visita, o corregedor transmitiu as boas práticas efetuadas para o aprimoramento dos serviços judiciais e extrajudiciais, e que tendem a dar celeridade às decisões que têm impacto nos direitos das pessoas reclusas.
Conforme o diretor, o corregedor pode conhecer a cozinha dos presos, o alojamento dos policiais penais, almoxarifado, vistoriando toda a infraestrutura, bem como as conquistas decorrentes de reforma realizada, os equipamentos novos adquiridos e as salas para audiência virtual, aulas e para desenvolvimento do Projeto Leitura Liberta, voltado à remição da pena.
“Agradeço a presença do corregedor Fred Coutinho e a disponibilidade para ouvir a Direção, os policiais, os reeducandos, de forma prestativa. Ficou demonstrado o total interesse do Poder Judiciário para com a melhoria das unidades prisionais do Estado”, afirmou Alexandre Batista.
Por Gabriela Parente