Arraiá da lembrança

Imagine um arraiá, com pamonha, canjica, milho cozido e assado; trio de forró e rela bucho; crianças brincando com chuvinha e traque; jovens com botas no meio do joelho; adultos tangendo as crianças e os jovens e os idosos só se balançando e cubando o movimento e a vida duzôto. Ainda tem a decoração com chita, xadrez, retrato de santo na parede, chapéu de palha e trança. 

Imaginou? Acho bom! Pois, o São João deste ano vai ser exatamente assim: somente na imaginação. Por isso, te convido para entrar no meu ARRAIÁ DA LEMBRANÇA.

A festa descrita é a mistura de tudo o que já vi e vivi em todos os festejos de São João da minha vida. Principalmente, quando era repórter de TV. Fazia matéria das festas, do litoral ao sertão. Passava por cada situação. Um frio de rachar o quengo em Bananeiras, Solânea e Campina Grande, onde quase morro com o nariz entupido. A nossa equipe esperando a atração principal, se não me engano, Alceu Valença, e a temperatura só baixando. E eu, mesmo agasalhada, não adiantou. Matéria pronta, rodamos toda a cidade em busca de uma farmácia aberta. Sem sucesso! 

Já em Patos, onde o frio passava bem longe (e ainda passa) e a minha noção de perigo também, quase acontece um dirmantelo. Eu me achando, tive a “bela” ideia de fazer entrevista no meio do povo, no show de Chiclete com Banana (o que tem a ver com São João? Sei lá!). Fui na hora do intervalo, justamente, pra evitar tumulto. Pois, num é que a banda voltou a tocar mermo comigo no mei do povo. Por muito pouco não foi pisoteada. Eitcha eitcha!

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