Prefeitura distribui cerca de 100 mil preservativos por mês nas Unidades de Saúde da Família

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação de Vigilância Epidemiológica, reforça à população sobre a importância do uso de preservativos (feminino e masculino) para prevenir as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) e a Aids. Para isso, mantém nas Unidades de Saúde da Família (USFs) a distribuição dos preservativos gratuitamente. Por mês, são cerca de 100 mil itens distribuídos para os usuários.

“Estamos com ações de rua suspensas desde 2020 devido à pandemia, limitadas apenas ao Dezembro Vermelho, mês de prevenção à Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. Daí a necessidade de abastecer as USFs e garantir preservativos como meio de segurar os números de contaminação dessas doenças”, explicou Paula Meneses, gerente de Epidemiologia da Capital.

Ela lembrou ainda que o kit preventivo (gel lubrificante, camisinhas masculinas e femininas) fica à disposição do público nas recepções dos postos de saúde e ainda que a população pode requerer esses produtos também no Centro de Referência para Atendimento das ISTs (CTA/IST).

“Ao longo dos anos, a população de João Pessoa tem se tornado uma aliada das nossas ações de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis. Prova disso, é que temos percebido uma procura cada vez maior pelos preservativos na nossa rede de atendimento”, ressaltou.

Orientações – Paula Meneses lembra que, além dessas doenças, o preservativo também evita a gravidez indesejada.  “Por isso, não só distribuímos o material, mas também trabalhamos com orientações junto à população e oferecemos palestras gratuitas para as empresas, quando somos solicitados”, acrescentou.

Dados – Estão inseridas nos diagnósticos das ISTs a Aids, a sífilis e as hepatites virais. Dados da Gerência de Epidemiologia da Capital mostram que em 2021 foram notificados 520 casos de Aids na rede municipal de saúde da Capital. Gestantes com HIV foram 41 e crianças expostas ao vírus, 40. Casos de sífilis são 667 adquiridas, 171 congênitas e 384 em gestantes. Já as hepatites virais somaram, em janeiro, 167 registros.

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