Proposta pelo vereador Milanez Neto (PV), solenidade reuniu representantes de entidades ligadas ao assunto da cidade
A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou na tarde desta segunda-feira (09), sessão especial para discutir políticas públicas sobre alergia e intolerância alimentar. A solenidade reuniu profissionais de saúde, além de representantes de entidades ligadas ao assunto.
O vereador Milanez Neto (PV), autor da propositura, falou que é um defensor intransigente dessa causa na Casa Napoleão Laureano. “Vou defender esse assunto enquanto estiver como parlamentar e serei sempre mais um a lutar por aqueles que mais precisam”, afirmou.
Kaíse Nóbrega, presidente da Associação A4PB, disse que atualmente existem cinco projetos de lei que buscam proporcionar melhorias na qualidade de vida das crianças alérgicas e intolerantes. “Um dos projetos para os quais buscamos aprovação é o que dispõe que as crianças sejam identificadas nos hospitais de que têm alergia alimentar, não somente com o nome alergia ou intolerância à lactose. Buscamos também que os playgrounds não sejam locais em que as crianças possam se alimentar, para que aquelas que têm algum tipo de alergia alimentar não sejam contaminadas. Pedimos também que os supermercados possam disponibilizar gôndolas exclusivas com produtos sem glúten e a oferta de alimentos livres em cantinas de hospitais para os acompanhantes”, acrescentou.
Rosângela Barros, nutricionista do Instituto Cândida Vargas, afirmou que não é fácil para as mães receberem o diagnóstico de alergia ou intolerância alimentar. “Vivenciamos muitas dúvidas das mães ao receberem o diagnóstico, sem saber se o filho é APLV ou intolerante. Mas com o trabalho da equipe multidisciplinar podemos ajuda-las nesse processo de identificação e tratamento”, destacou.
Já Mariângela Duarte, representante da secretaria de Desenvolvimento Social de João Pessoa, defendeu que o assunto seja debatido com maior frequência. “Falar sobre alergia e intolerância é questão de salvar vidas. Quando lidamos com medicina preventiva estamos evitando muitas consequências, como o uso de medicamentos desnecessários, sobrecarga do sistema público de saúde, enfim, custos desnecessários por falta de orientação e prevenção. A segurança alimentar tem que ser oferecida de qualidade e de forma individualizada, porque cada cidadão tem um organismo peculiar e devemos respeitar e ter um olhar mais sensível”, pontuou.
Secom CMJP