Saúde física, mental, social e até financeira: especialista explica a importância do equilíbrio para viver bem

Apesar da crença popular sobre saúde ter a ver apenas com o funcionamento dos órgãos, tem sido cada vez mais difundida a ideia que uma vida saudável vai além de taxas, valores de referência e resultados de exames. Nesta sexta-feira (5), Dia Nacional da Saúde, o psicólogo do Hapvida, Manuel Francisco, explica que todas as áreas estão interligadas e precisam de atenção para uma vida equilibrada e com saúde.

“A falta de cuidado em uma área compromete as outras. Hoje quando investigamos uma patologia, é preciso levar em conta a perspectiva física, psicológica e social. Existe um conjunto de fatores”, ressalta.

De acordo com Manuel, as pessoas precisam avaliar todas as áreas de sua vida, como trabalho, relacionamentos, finanças , nível de estresse, para saber se vivem de maneira saudável, com bem-estar e qualidade de vida. “Falar de saúde é falar de todos os âmbitos. A baixa qualidade de saúde financeira afeta a saúde mental, afeta os cuidados com a saúde física, os relacionamentos sociais”, exemplifica.

Os sinais que alguém pode manifestar quando não está bem são diversos e vão além dos físicos, mas o profissional detalha os principais: a qualidade do sono, a maneira que se alimenta, a regulação emocional e a prática das atividades físicas são indicativos precisos.

“Se existem alterações nessas atividades, se a pessoa está mais estressada que o normal, com oscilações de humor, muito cansada e sem motivo aparente, são sinais que o corpo demonstra que algo não está bem e que precisa de atenção”, conta.

Mesmo sem haver uma cartilha pronta de vida saudável que leve em conta todos os aspectos do ser humano, o psicólogo orienta que o melhor caminho para uma vida saudável é o equilíbrio e o cuidado com cada área. Ele destaca que é muito mais simples do que parece e pode acontecer com medidas fáceis de aplicar na rotina.

“Praticar uma atividade física regular é uma ótima maneira, pois você cuida do físico, do mental e até do social. Se alimentar bem também, pois já há estudos que mostram o impacto da alimentação na saúde mental e humor. É fundamental também entender em qual área há um déficit e dar maior atenção a ela”, pontuou.

Quando as ações básicas não funcionam, o psicólogo orienta pela ajuda profissional. Seja um médico, psicólogo ou alguém habilitado na área correspondente ao desequilíbrio para aliviar os efeitos da enfermidade ou transtorno.

Assessoria de Imprensa
Múltipla Comunicação

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