O Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb) resgatou 88 serpentes em julho deste ano, na Paraíba. O número representa mais que o dobro registrado no mesmo mês do ano passado, quando houve o resgate de 41 cobras. Todos os animais já foram devolvidos à natureza.
A última cobra resgatada foi uma jiboia, por volta das 23h da sexta (31), na comunidade do S, que fica no bairro do Roger, na Capital. O animal apareceu dentro de uma casa, que fica em uma área próxima a uma mata.
A jiboia (segunda maior espécie de serpente do território nacional, ficando atrás apenas da Sucuri) foi a cobra que mais foi resgatada no mês, representando quase 90% dos casos. A maioria variava entre 1,5 m e 2,5 m de comprimento, mas houve também o resgate de outras espécies, a exemplo de cobra-cipó, corre-campo, entre outras.
A explicação para o aparecimento do grande número de serpentes, que acontece essencialmente perto de matas ou rios e em áreas periféricas, é a falta de capacidade que esses animais têm para regularem a temperatura corporal, por isso são chamados de animais de “sangue frio”. Essa condição faz as cobras, em períodos de tempo alternando entre chuvas e sol, invadirem o meio urbano.
Apesar do grande número, não houve registros graves de pessoas feridas e nem de animais mortos pela população, o que é crime.