Sancionada lei que cria o Memorial Covid-19 para homenagear vítimas e profissionais de saúde

O governador João Azevêdo sancionou a Lei 11.761/2020, de autoria da deputada estadual Camila Toscano, que institui o Memorial Covid-19, em homenagem às vítimas do coronavirus e aos profissionais envolvidos no enfrentamento à pandemia, no Estado da Paraíba. O Ato foi publicado na edição desta sexta-feira (7) do Diário Oficial do Estado (DOE).

O memorial, de acordo com a lei, funcionará de forma digital no site eletrônico oficial do Governo do Estado e deverá manter guardados os nomes das vítimas da Covid-19 e dos profissionais envolvidos no combate à pandemia na Paraíba, bem como abrigar todo o registro histórico, como fotografias, vídeos, reportagens, dentre outros, no período compreendido entre o início e o fim da vigência do decreto estadual de calamidade, que regulamenta as medidas temporárias para enfrentamento da emergência de saúde, e de suas atualizações.

O acervo ficará à disposição do público em caráter permanente. O memorial é uma homenagem às pessoas comuns e personalidades públicas do estado da Paraíba, que foram vitimados pelo Coronavirus, a exemplo do ex-deputado estadual Zenóbio Toscano, pai de Camila Toscano, falecido no dia 14 de junho passado, aos 74 anos e no exercício do mandato de prefeito de Guarabira.

O combate ao Coronavirus, segundo a deputada, é uma verdadeira guerra humanitária, que expõe a finitude humana de uma maneira jamais antes percebida. Uma doença que “revela que valores vitais jamais devem ser abandonados: respeito à vida, ao meio ambiente, à valorização das pessoas, o respeito ao sistema de saúde pública, aos profissionais estratégicos de áreas como produção e abastecimento de alimentos, energia, medicamentos, profissionais de saúde, da segurança pública, das comunicações, da imprensa, a participação das pessoas que abriram mão voluntariamente de uma parcela importante de sua liberdade, em razão de um propósito maior”.

“A pandemia vai deixar marcas profundas na humanidade. Uma dor que é compartilhada por todos, dor que não respeita o luto e a memória dos que foram. Ataúdes fechados, impossibilidade de uma despedida juto aos entes queridos, frieza, distância e incertezas. Marcas de uma doença que é cruel, não apenas com o corpo, mas que ainda dilacera a alma dos que ficam”, finalizou.

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