Neste carnaval fui imprensada, cafuçu e “rapariga”! Fui Romyelétrica. Porque o carnaval permite que a gente seja, inclusive, a gente mesma, numa outra versão. E eu fui.
Criei a “personagem” Romyelétrica – repórter munganguenta. Ou seja, eu mesma, só que mais escrachada, atrevida e sexy aos 54. Por que não?
No bloco dos Imprensados, fui a repórter ousada. Com um mói de camisinha pendurada no pescoço, me danei pra divulgar, de um jeito “sedutor” e direto, a importância do uso do preservativo. “Quem quer usar comigo?”
No bloco Cafuçu, fui mais munganguenta que de costume . Com roupa, acessórios e pacoteira emprestados pela amiga Rita Brito; rolo de papel higiênico transformado em bobes; maquilage da sobrinha Ruth, destacando sobrancelha, boca e dentes que me deixaram parecendo o fute, lá fui eu atrás de histórias de amor no carnaval. Logo de cara, um casal que tinha acabado de se conhecer no Uber – ele num e ela noutro. Me inspirei e fui atrás do meu.
E, No bloco Raparigas de Chico (Buarque), a produção foi da minha amiga Thaty Pinangé. “Make babado” como ela fala, blusa decotada valendo e me deixando sexy, pena no cabelo, purpurina com força, meia arrastão e um short tipo “não tenho bunda, mas, vai assim mesmo”. Com os peito na cara dos entrevistados, literalmente, perguntei que loucura os fãs de Chico fariam pra ficar perto dele. Saiu cada resposta de arrepiar. Um misto de malícia, atrevimento, bom humor e poesia.
Afinal, carnaval também é sobre o amor. É sobre dar uma pausa. Fantasiar que dias tão leves e alegres contagiem a “vida real”.
P.S. reportagens no reels do insta @romyeschneider
Obrigada
Ruth Pereira @_thrudantas pelas imagens e paciência
@entreligar
destacando que a sugestão do nome Romyelétrica foi de Carla Silva @carlasilvspb_
e a edição top de Mônica Nascimento @monica.nascimento82